Um acinte à nossa inteligência

Vivemos a maior pandemia dos últimos 100 anos e, para nossa infelicidade, na hora mais difícil temos o presidente mais despreparado, desde a proclamação da República, em 1889.

Observo aqui que não se trata de ser, politicamente, de direita ou esquerda, mas de, como cidadão ou cidadã exprimir a realidade que salta aos olhos, ou seja, não há gerencia nessa crise e estamos totalmente desassistidos.

Nosso presidente, desde o início desta pandemia fez o que pode e o que não pode para impedir a melhor forma de lidar com a doença.

Chamou-a de gripezinha; negou os efeitos da covid 19; remédios sem eficácia comprovada; promoveu ajuntamentos desde o início até hoje, para desacreditar as demais autoridades; colocou em dúvidas o uso de máscaras, cancelou compra de vacinas; recusou oferta de vacinas, entre outras atitudes.

Convenhamos, por qual razão você diria que este homem está agindo corretamente? Um de seus maiores apoiadores, hoje decepcionado, disse o seguinte a respeito de Bolsonaro: seus apoiadores fazem parte de um destes três grupos: ou são idiotas, ou são sem caráter ou auferem algum benefício do governo.

Senão vejamos, já são 220 mil mortos!!

Milhares dessas mortes teriam sido evitadas caso o presidente, com p minúsculo mesmo, tivesse cumprido seu papel!!

Não se trata de defender pautas de direita ou esquerda, mas de ver o óbvio!!

Temos um presidente que valoriza o porte de armas, quer liberá-las, impedir seu rastreamento, eliminar impostos para sua aquisição.

A melhor definição deste governo é: o governo da morte!

É impossível ficar calada diante disso. O presidente poderia ter 500% de popularidade e isso não mudaria minha consciência. Nascemos com a consciência do que é certo e errado e quando apoiamos o que é errado é porque há algo errado conosco.

Pra terminar, num país de misérias como o nosso é impossível ter-se os gastos de alimentação do governo como os mostrados pelo Portal da Transparência.