A pergunta de milhões: qual modelo de ensino funciona para você?
Existem diversos modelos de ensino que podem ser adotados. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, além de se adequar melhor a diferentes perfis de aprendizagem. Na hora de fazer a matrícula, as inúmeras possibilidades acabam tornando a decisão mais difícil. Um pouco de informação, nessas horas, é uma grande ajuda. Então, conheça aqui os principais modelos de ensino e alguns caminhos para escolher o mais adequado para cada situação.
O modelo mais tradicional é o ensino presencial, no qual os alunos frequentam presencial e regularmente, assistem às aulas com um professor que explica conteúdos e propõe atividades. Esse modelo se propõe ser mais eficaz para quem precisa de uma rotina estruturada, de um contato direto com o docente e de uma interação social com os colegas. No entanto, como limitações, esse modelo tem a rigidez do currículo, pouca flexibilidade de horário e obrigação da presencialidade.
Uma alternativa ao ensino presencial é o ensino à distância (EAD), no qual os alunos acessam o conteúdo por meio de plataformas digitais, como sites, aplicativos ou videoaulas. Esse modelo tende a ser vantajoso para quem tem mais autonomia, busca flexibilidade e facilidade com as tecnologias. Além disso, o EAD pode oferecer uma variedade de cursos e materiais, que são adaptados ao ritmo e ao interesse de cada aluno. Por outro lado, esse modelo exige disciplina, organização e motivação dos estudantes, que precisam gerenciar seu próprio tempo e espaço de estudo. É importante pontuar que o EAD reduz o contato humano e a troca de experiências entre alunos e professores, ainda que se efetive em encontros síncronos ou assíncronos.
Uma terceira opção é o ensino híbrido, marcado pela combinação de elementos do ensino presencial e do EAD. Nesse modelo, os alunos alternam entre momentos de aprendizagem na instituição de ensino e em casa, utilizando recursos presenciais e digitais. A proposta pode ser benéfica para quem busca um equilíbrio entre as vantagens dos dois modelos anteriores, como a interação social, a personalização do ensino e a autonomia do aluno. No entanto, nesse modelo também há desafios, como a necessidade de uma infraestrutura adequada, tanto na instituição quanto em casa, a integração entre as diferentes mídias e metodologias e a formação de professores para atuar nesse cenário.
Diante dessas possibilidades de ensino, como escolher o que funciona melhor para cada perfil? Não há uma resposta única ou definitiva para essa questão, pois cada aluno tem suas preferências, necessidades e objetivos. No entanto, algumas dicas podem ajudar:
- Conheça seu estilo de aprendizagem: reflita sobre como você aprende melhor, quais são suas facilidades e dificuldades, o que te motiva e te desmotiva, como você se organiza e se concentra.
- Avalie suas condições: verifique quais são as opções disponíveis para você em termos de cursos, escolas, plataformas, recursos e custos. Considere também sua rotina, seu tempo disponível e seu ambiente de estudo.
- Experimente diferentes modelos: não se limite a um único modelo de ensino. Busque conhecer e experimentar diferentes formas de aprender, seja por meio de cursos online ou presenciais, livros ou vídeos, atividades individuais ou em grupo.
- Peça feedback: procure conversar com outras pessoas que já passaram por experiências similares ou diferentes das suas. Peça opiniões, dicas e sugestões sobre os modelos de ensino que você está considerando ou testando.
- Seja flexível: esteja aberto a mudanças e adaptações. Não tenha medo de tentar algo novo ou diferente do que você está acostumado. Aprenda com seus erros e acertos e busque sempre melhorar seu processo de aprendizagem.
Como vimos, existem diversos modelos e formas de aprender. Não tenha medo de experienciar. Aproveite as possibilidades, as oportunidades e mantenha seu aprendizado constante. Afinal, o mundo exige que sejamos capazes de nos adaptar, aprender novas formas e estar em permanente evolução.
O importante é continuar aprendendo, independentemente do modelo.
Sócio Diretor NEKI A.I.
1 aOlá Samuel, em minhas disciplinas, o modelo Híbrido até agora funcionou muito bem, comigo em sala de aula com a possibilidade dos alunos assistirem presencialmente ou a distância. Principalmente em aulas de pós-graduação, os alunos que tiveram algum imprevisto no trabalho por exemplo e não conseguiriam chegar a tempo para a aula presencial, assistem as aulas de forma remota, de onde estiveram. Existem também os alunos que por algum motivo tiveram que viajar a trabalho ou por qualquer outro motivo não ficam prejudicados. Outro ponto que identifiquei grande vantagem é a de gravar as aulas e deixá-las disponíveis por um tempo para que os alunos possam rever o conteúdo.
Analista Acadêmico | Educação Executiva | Inovação Educacional | Educação Superior
1 aExcelente texto, Samuel. Fiz minha primeira graduação presencialmente, a turma era muito jovem e por diversas vezes as aulas eram precisavam ser interrompidas pelo professor. A especialização e a segunda graduação foram EaD e, poder estudar em ambiente silencioso e sem interrupções para mim, não tem preço. Hoje, só faço curso presencial se realmente não houver opção de ensino a distância. Perrcebi que para meu perfil de aprendizagem, o modelo EaD é o mais adequado.
Sócio e Diretor Financeiro na DaniLu Digital
1 aPara mim, o que mais funciona é o ensino presencial. A troca entre professor-aluno e aluno-aluno é muito mais intensa e real. Porém, tenho uma experiência muito boa com o ensino online também, principalmente em aulas onde ´r obrigatório deixar a câmera aberta para todos. Isso muda bastante o compromisso de cada um na sala virtual.