O futuro das relações de crédito na Era Pós-Digital
Novos negócios, novos mercados, globalização real, tecnologia exponencial, novos aplicativos, novas formas de fazer, interagir, criar, trabalhar e socializar estão transformando em uma velocidade avassaladora as relações empresariais e profissionais.
As empresas precisam estar atentas não só às suas pendências e urgências, mas, principalmente precisam estar atentas às tendências.
E as novas tendências nos apontam para um nível superior de design de negócios, compartilhamento de informações, velocidade de maturação de dados e tomadas de decisões assertivas.
Muito mais que “Especialistas “, o mercado atual demanda de “Nexialistas”, capazes de serem curadores e pontes entre informações, pessoas, processos, negócios, mercados e tendências, A sincronia, conexão e nexo entre os vetores econômicos, de mercado e profissional devem ser a base para a construção das novas relações de inteligência de negócio.
E uma dúvida pode surgir quando você lê o título “O futuro das relações de crédito na Era Pós-Digital”, por que falar de Pós-Digital, sendo algumas pessoas podem pensar que ainda vivemos na era digital, o que não é mais uma verdade, estamos a caminho de uma relação mais fluída com o futuro das tecnologias, pessoas e empresas.
Mas, é importante dizer que a sociedade e o mercado não mudam com ferramentas, a sociedade e o mercado mudam quando o comportamento muda.
E nesse exato contexto de mudanças exponenciais que estão inseridas empresas e instituições que precisam usar o crédito de forma inteligente, saudável e eficiente.
Não se aceita amadorismos quando se trata de relações de risco e para tal a empresa precisa conceder crédito com o que eu chamo de integridade construtiva, com os pés no futuro e olhos bem atentos no presente.
O processo de crédito nesse novo contexto necessita de integração entre dados e mapeamentos, estrutura para suportar as etapas de seleção e coleta, mas, principalmente inteligência na interpretação das informações de crédito, provocando a reflexão segura e homogênea de toda a estrutura, desde aquele que está no pronto atendimento ao cliente, como também aos executivos diretos da decisão de crédito.
O mais importante é estabelecer um método capaz de criar interação e ecologia entre conceder o crédito de forma saudável, mas, também de certo modo se posicionar no mercado de forma competitiva.
A empresa precisa adotar um pensamento exponencial de criação, conhecimento e estratégico e abandonar a forma linear tão comum em empresas que se tornam obsoletas ou irrelevantes.
A comunicação entre áreas envolvidas deve ser feita de forma integrativa, construtiva e nutritiva, não há mais que se pensar em conflitos internos entre comercial e crédito por diferenças de opiniões, há que se pensar em seguir as normas de crédito estabelecidas, criar sinergia entre informações e concessão de crédito.
Para isso é importante entender que as áreas de operação e crédito não são excludentes, ao contrário, são dependentes.
Todos na empresa precisam estar atentos ao ROI (Return on Investment), mas, principalmente devem estar atentos ao ROL (Return on Learning), é com habilidade, método e experiências que a empresa cria uma cultura de crédito robusta e direcionada, não só atraindo bons clientes como sendo decisiva na alavancagem de suas vidas pessoas e empresarias.
A onda da 4.0 Revolução Industrial está sendo sentida por todos, e não podemos permitir que essa onda passe sem que estejamos vivos e atentos a ela, as regras estão mudando, empresas e profissões nascem, crescem e desaparecem em questão de anos, é preciso mais que simples ferramentas, é preciso um mindset exponencial e senso crítico para ir além dos velhos métodos que aos poucos vão perdendo lugar nesse admirável novo mundo.
Como consultor e educador executivo o que tenho observado são empresas e profissionais por muitas vezes perdidos em si mesmos, observando atônitos a evolução e a recriação de seus negócios, negando a verdade absoluta que todos devemos nos conscientizar que “O futuro não é mais como era antigamente” e o futuro é agora.
Lincoln Carrenho - CEO Betax Educação e Gestão