Cresce o número de leilões de imóveis

Cresce o número de leilões de imóveis

A última semana foi intensa por aí? Daqui de cima, acompanhamos algumas movimentações econômicas que deram o que falar… elas podem, inclusive, influenciar o mercado do morar nos próximos anos. Por isso, nesta edição você vai ler:

💸 Endividamento contribuiu para aumento nos leilões de imóveis

🧾 Reforma Tributária é aprovada no Senado

🏘️ Um em cada 5 brasileiros moram de aluguel

Cresce o número de leilões de imóveis 

A inadimplência tem acendido um sinal de alerta no Brasil. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), oito em cada dez famílias que recebem até três salários mínimos estão endividadas. Essa dificuldade em manter as contas em dia tem aumentado os leilões de imóveis no país.

Em 2022, cerca de 9 mil casas e apartamentos foram leiloados. Em 2023, esse número triplicou, chegando a 26 mil. Somente no primeiro semestre de 2024, 44 mil imóveis já haviam sido vendidos em pregões.

🤝Como seu negócio pode auxiliar nesse cenário?

Para minimizar as dívidas relacionadas à moradia, as administradoras de condomínios podem investir em soluções como o recebimento garantido das taxas condominiais. Além de evitar que o condômino perca o imóvel, a medida assegura recursos para manutenções e melhorias no condomínio.

Já as imobiliárias devem orientar os clientes sobre a importância de um planejamento financeiro sólido antes de assumir um financiamento. Garantir que as parcelas sejam compatíveis com o orçamento familiar, mesmo em períodos de instabilidade, é essencial para evitar problemas futuros.

Clique aqui e conheça o Inadimplência Zero da Superlógica.

Selic encerra 2024 a 12,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, na última quarta-feira (11), o aumento da taxa Selic de 11,25% para 12,25% ao ano, marcando uma postura mais rigorosa na tentativa de controlar a inflação.

Em um comunicado oficial, o Comitê prevê novos aumentos na mesma proporção, nas reuniões de janeiro e março de 2025, se o cenário econômico permanecer como está.

🏠 Como essa alta impacta o sonho da casa própria?

Agora, a tendência é que o financiamento habitacional fique mais caro. A construção civil também deve sentir os reflexos da alta. Com juros elevados e a valorização do dólar, os custos de maquinário e matérias-primas aumentam e isso costuma ser repassado ao consumidor final.

Regulamentação da Reforma Tributária é aprovada no Senado

O Senado aprovou na quinta-feira (12), o principal projeto da Reforma Tributária. Veja como as medidas podem influenciar o mercado do morar:

💰Tributação

As operações imobiliárias realizadas por pessoas físicas ou jurídicas passarão a recolher a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). 

⚠️ Importante: foi estabelecida uma isenção para proprietários que arrecadam até R$ 240 mil por ano com aluguéis.

➡️ Redutor social

O texto também inclui a aplicação de um redutor social sobre a base de cálculo dos impostos em algumas situações específicas:

  • R$ 100 mil na compra de imóveis novos;
  • R$ 30 mil na aquisição de lotes residenciais;
  • R$ 600 no aluguel de imóveis residenciais.

Isso significa que o imposto será calculado sobre o valor restante, após a aplicação do redutor. Por exemplo, em um aluguel de R$1.000, com o redutor de R$ 600, a tributação incidirá sobre R$ 400. 

🚨 Vale lembrar: o redutor será atualizado mensalmente, seguindo a variação da inflação.

📉 Descontos nas alíquotas

A proposta ainda prevê redução linear das alíquotas de IBS e CBS em operações imobiliárias, sendo de:

  • 50% em todas as transações envolvendo imóveis;
  • 70% para locações, cessões onerosas e arrendamentos.

Agora, o texto aprovado volta para análise na Câmara dos Deputados.

20% dos brasileiros moram de aluguel

Outro dia, em uma confraternização com amigos da faculdade, percebi que todos nós conquistamos o tão sonhado imóvel próprio. Foi uma conversa cheia de nostalgia, mas, ao voltar para casa, me deparei com dados do Censo IBGE que trazem um panorama interessante: 71% dos brasileiros moram em imóveis próprios.

Apesar disso, sabia que o número de pessoas que moram de aluguel vem crescendo nas últimas décadas? Veja como isso mudou ao longo dos anos:

➡️ Em 1980, 19,9% viviam de aluguel.

➡️ Em 1991 esse número caiu para 14,3% e chegou a 12% nos anos 2000.

➡️ Em 2010, 16% moravam de aluguel e, agora, são 21% dos brasileiros.

A maior parte dos locatários estão no estado de São Paulo, com 11 milhões de moradores, seguido por Minas Gerais (4,3 milhões) e Rio de Janeiro (3,5 milhões).

Por que isso importa para você? A casa própria é o sonho de muitas pessoas, ainda que o aluguel tenha se mostrado uma escolha prática, seja pela flexibilidade, seja até por questões financeiras. Com o cenário econômico atual e os juros altos, tudo indica que essa opção vai continuar ganhando força nos próximos anos.

Enquanto tomava meu café aqui na varanda do apê, descobri que boa parte dos imóveis alugados é ocupada por quem vive sozinho (27,8%) ou por famílias monoparentais (35,8%). Além disso:

➡️ Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Balneário Camboriú (SC) é o que concentra a maior proporção de pessoas morando em imóveis alugados (45,2%).

➡️ Em Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população (52%) vive de aluguel.

➡️ Em Cametá (PA), apenas 3,1% são locatários.

🔃 Mais uma vez: em Belo Horizonte (MG), uma síndica garantiu o 38º mandato consecutivo. No Brasil, a legislação não limita reeleições para síndicos, deixando as regras a cargo da convenção do condomínio.

🌏 Investimento estrangeiro: os imigrantes investiram R$ 283,2 milhões em imóveis no Brasil de janeiro a setembro deste ano. Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina são os destinos mais procurados, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

📅 Último dia: proprietários de imóveis têm até hoje (16) para atualizar o valor dos bens ao preço de mercado e aproveitar a alíquota reduzida do Imposto de Renda.


Acompanhe nossas redes sociais:

Instagram


Entre para ver ou adicionar um comentário

Conferir tópicos