Em 2024, o mercado do morar teve movimentações que pesaram no bolso do consumidor, desde o aumento dos aluguéis até o custo do crédito imobiliário. Nesta edição, vamos mostrar como as taxas de condomínio afetam o orçamento e qual é a percepção dos brasileiros sobre os preços dos imóveis para o próximo ano.
Publicação de Superlógica Tecnologias
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O *governo restringiu* a *compra de imóveis usados* no *Minha Casa, Minha Vida* e agora exige uma *entrada maior* dos compradores. O financiamento para famílias da faixa 3 —renda bruta entre R$ 4.400 e R$ 8 mil— deve ser de até 70% do valor do imóvel nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. *A taxa para as regiões Sul e Sudeste passa a ser de 50%*. O *valor de venda máximo do imóvel* usado da faixa 3 também foi reduzido, ficando *limitado a R$ 270 mil*. Até o momento, esse valor era de R$ 350 mil. Com essa medida, a *cota máxima* de financiamento de usados no programa Pró-Cotista (voltado a quem tem *recursos no FGTS*) também diminui —de *60% para 50%*. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União pelo Ministério das Cidades na terça-feira (6). 👉 https://lnkd.in/djGnenar 📷 Danilo Verpa/Folhapress
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Governo Lula quer frear a compra de imóveis usados pelo Minha Casa, Minha Vida O governo Lula, por meio do Ministério das Cidades, discute limitar a compra de imóveis usados pela faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, que atende famílias com renda entre R$ 4.400 e R$ 8.000. O objetivo é permitir que o orçamento do FGTS (fundo de garantia) seja direcionado principalmente para a aquisição de imóveis na planta, em construção ou recém-construídos, que têm maior geração de empregos. Em reunião do conselho Curador do FGTS desta terça-feira (16), o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Helder Melillo, afirmou que é preciso "tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa" para privilegiar a contratação de financiamentos dos imóveis novos. O ministério, disse Melillo, formulou uma instrução normativa e pretende apresentar as novas medidas em 6 de agosto, quando ocorre a próxima reunião do conselho curador. Com o objetivo de alcançar uma contratação recorde no FGTS neste ano (550 mil unidades habitacionais), o ministério estabeleceu novas regras para realocar recursos do fundo no final de abril deste ano, direcionando mais verbas para os financiamentos de famílias com renda de até R$ 4.400, que se enquadram na faixa 2 do programa habitacional. A medida focou em facilitar a compra de imóveis usados por essa faixa de renda, que tem menor oferta de imóveis novos e de subsídios, e garantir a sustentabilidade do Fundo de Garantia para a construção de novas unidades. As entidades não sugeriram um percentual para o limite de contratação de usados na faixa 3, na qual se concentram os imóveis novos e a demanda pelo freio. O pedido foi para que sejam estabelecidas diretrizes que tragam transparência para a sociedade sobre a capacidade de aplicação anual dos recursos do FGTS. "Vamos votar a suplementação [em 6 de agosto]. Mas, se continuar desta forma, na próxima reunião, nós já temos que marcar outra reunião para suplementação, porque vai ser insuficiente para bancar os imóveis novos que vêm ser colocados aqui, lá para outubro, novembro. Isso é preocupante", disse Póvoa. Segundo ele, a média de 2014 até 2022 do percentual de aplicação do fundo nos imóveis usados ficou na faixa de 12%. Mas, em 2023, subiu para 29% e, em 2024, para 32%. No início deste ano, os usados representavam 42% da carteira do faixa 3, após uma primeira medida implementada pelo Ministério das Cidades, passou a representar 34%. "Essa redução foi importante, mas foi pequena e, agora, a gente vai fazer uma instrução normativa bem arrojada. Assim, a gente vai ter que realmente tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa." #MCMV #imoveis #vendaecompra #direitoimobiliario Folha de S. Paulo Ana Paula Branco
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Isenção de IMT e Crédito Habitação a 100% para os jovens? 🏠 Jovens até aos 35 anos não terão de pagar o Imposto Municipal sobre as Transações Onerosas de Imóveis e o Imposto de Selo na compra da primeira casa. E caso não reúnam uma poupança suficiente de no mínimo 10% sobre o valor do imóvel, haverá a possibilidade de recorrer a uma garantia pública para obter Crédito Habitação com financiamento a 100%. Com estas medidas está cada vez mais próximo de comprar a sua primeira casa! Contacte-nos ou descubra no nosso site as opções de imóveis que temos para oferecer-lhe. 📞 914642020 (chamada para rede móvel nacional) 📧 [email protected] 🌐 http://prorealestate.pt #ramoimobiliario #prorealestate #madeira #imobiliaria #sucesso #mercadoimobiliario #casaideal #Funchal #portugal
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Governo Lula restringe compra de imóveis usados no Minha Casa, Minha Vida O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou as regras de financiamento do Minha Casa, Minha Vida para desestimular a compra de imóveis usados pelo programa. Agora, o financiamento para famílias da faixa 3 —renda bruta entre R$ 4.400 e R$ 8 mil— deve ser de até 70% do valor do imóvel nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A taxa para as regiões Sul e Sudeste passa a ser de 50%. Até o início do ano, a parcela financiável era 80% do valor do imóvel. Depois, o governo já tinha publicado uma instrução normativa para que esse percentual ficasse entre 70% e 80% no Sul e no Sudeste, dependendo da renda familiar. O valor de venda máximo do imóvel usado da faixa 3 também foi reduzido, ficando limitado a R$ 270 mil. Até o momento, esse valor era de R$ 350 mil. Com a medida desta terça, a cota máxima de financiamento de usados no programa Pró-Cotista (voltado a quem tem recursos no FGTS) também diminui —de 60% para 50%. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União pelo Ministério das Cidades nesta terça-feira (6). O governo federal já havia sinalizado a intenção de limitar a compra de imóveis usados pela faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com o objetivo de permitir que o orçamento do FGTS (fundo de garantia) seja direcionado principalmente para a aquisição de imóveis na planta, em construção ou recém-construídos, que têm maior geração de empregos. Em reunião do conselho curador do FGTS em julho, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Helder Melillo, afirmou que era preciso "tomar medidas para que a execução dos imóveis usados caia de maneira significativa" para privilegiar a contratação de financiamentos dos imóveis novos. Com o objetivo de alcançar uma contratação recorde no FGTS neste ano (550 mil unidades habitacionais), o Ministério das Cidades estabeleceu novas regras para realocar recursos do fundo no final de abril deste ano, direcionando mais verbas para os financiamentos de famílias com renda de até R$ 4.400, que se enquadram na faixa 2 do programa habitacional. Elson Póvoa, representante da CNI no conselho do FGTS, afirmou em julho que a média de 2014 até 2022 do percentual de aplicação do fundo nos imóveis usados ficou na faixa de 12%. Mas, em 2023, subiu para 29% e, em 2024, para 32%. Folha de S. Paulo Mariana Brasil #MCMV #imoveis #vendaecompra #direitoimobiliario
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Entram em vigor hoje regras mais restritivas para compra de imóveis usados por quem tem renda mais alta Objetivo do governo é direcionar mais verbas para os financiamentos de famílias com rendimento mensal menor A partir deste sábado (dia 18), entram em vigor regras mais restritivas para a compra de imóveis usados por famílias com renda mais alta. O objetivo do governo é direcionar mais verbas para os financiamentos de famílias com rendimento mensal menor — de até R$ 4.400 —, realocando para este grupo mais recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é ampliar a compra de usados pelos que têm renda menor, já que estes têm menor oferta de imóveis novos. As mudanças, portanto, vão afetar as famílias de maior renda: as da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com renda bruta mensal de R$ 4.400 até R$ 8 mil, e os que têm rendimento superior a R$ 8 mil e usam a linha de crédito Pró-cotista. Linha Pró-cotista No caso do programa Pró-cotista — modalidade de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para trabalhadores que têm contas vinculadas de FGTS, mas que estão fora do Minha Casa, Minha Vida por questão de renda —, foi fixado um limite de rendimento para quem quer financiar um imóvel usado. Agora, o financiamento só será liberado para famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil. Antes, não havia limite. Além disso, só será possível financiar até 60% do valor do bem usado (considerando o valor nominal da operação de financiamento e o valor de venda ou de avaliação do imóvel, o que for menor). No Sul e no Sudeste O governo também quer estimular que famílias de maior rendimento do Sul e do Sudeste — renda acima de R$ 5.500 — optem por imóveis novos. Nessas regiões, o valor de entrada para compra ou construção deverá apresentar condições mais vantajosas do que para a aquisição de usados. Se a renda bruta da família ficar entre R$ 5.500 e R$ 6.500, por exemplo, o financiamento ser de até 75% do valor do bem. Para aqueles com ganhos mensais entre R$ 6.500 e R$ 8 mil, esse percentual será de 70%. "Por exemplo, uma família que recebe mensalmente R$ 7.500 e vive em Belo Horizonte poderá optar por adquirir um imóvel de R$ 265 mil novo, dispondo de uma entrada de R$ 53 mil, em vez de financiar a aquisição de um imóvel usado de igual valor, para o qual necessitaria de uma entrada de R$ 79,5 mil [50% maior]", informa o Ministério das Cidades. #mercadoimobiliário #negóciosimobiliários #mcmv
Entram em vigor hoje regras mais restritivas para compra de imóveis usados por quem tem renda mais alta
extra.globo.com
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Mudanças nas Regras do Financiamento Imobiliário e a Diminuição da Liquidez de Imóveis Usados: Uma Oportunidade de Negócio No último sábado, dia 18 de maio, entraram em vigor as regras da instrução normativa n. 9 do Ministério das Cidades, que trazem maior restrição à concessão de crédito para a compra de imóveis por famílias com renda bruta mensal igual ou superior a R$ 4.400,00. O objetivo do governo é direcionar mais verbas para o financiamento de famílias com rendimento mensal menor, realocando para este grupo mais recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é ampliar a compra de imóveis usados por aqueles que têm renda menor, pois possuem menos oferta de imóveis novos, e incentivar a compra de imóveis novos por aqueles que detêm maior renda. Uma dessas mudanças é o percentual de financiamento com os recursos, que vai diminuir conforme o aumento da faixa de renda da pessoa, sendo mais vantajoso para a aquisição de imóveis novos do que usados para aqueles com rendimentos mensais superiores a R$ 4.400,00, o que ocasiona a necessidade de uma entrada maior para essa faixa de renda. Como exemplo, podemos citar o caso do programa Pró-Cotista, uma modalidade de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores que têm contas vinculadas ao FGTS, mas que estão fora do programa Minha Casa, Minha Vida por questão de renda. Para essa situação, foi fixado um limite de rendimento para quem quer financiar um imóvel usado. Agora, o financiamento só será liberado para famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil, enquanto antes não havia limite. Além disso, só será possível financiar até 60% do valor do imóvel usado, considerando o menor valor entre o nominal da operação de financiamento e o de venda ou avaliação do imóvel. Na prática, isso ocasionará uma diminuição na liquidez dos imóveis usados, visto que grande parte das aquisições desse tipo de bem é realizada por meio de financiamentos imobiliários. Ao mesmo tempo, surge uma boa oportunidade de negócio para aqueles que possuem capital próprio para as aquisições, pois poderão negociar o valor de compra do imóvel por preços menores, já que o vendedor terá dificuldade para encontrar compradores. #financiamento #imóveis #compraevenda #imobiliário #liquidez #oportunidade
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Entram em vigor hoje regras mais restritivas para compra de imóveis usados por quem tem renda mais alta Objetivo do governo é direcionar mais verbas para os financiamentos de famílias com rendimento mensal menor A partir deste sábado (dia 18), entram em vigor regras mais restritivas para a compra de imóveis usados por famílias com renda mais alta. O objetivo do governo é direcionar mais verbas para os financiamentos de famílias com rendimento mensal menor — de até R$ 4.400 —, realocando para este grupo mais recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é ampliar a compra de usados pelos que têm renda menor, já que estes têm menor oferta de imóveis novos. As mudanças, portanto, vão afetar as famílias de maior renda: as da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com renda bruta mensal de R$ 4.400 até R$ 8 mil, e os que têm rendimento superior a R$ 8 mil e usam a linha de crédito Pró-cotista. Linha Pró-cotista No caso do programa Pró-cotista — modalidade de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para trabalhadores que têm contas vinculadas de FGTS, mas que estão fora do Minha Casa, Minha Vida por questão de renda —, foi fixado um limite de rendimento para quem quer financiar um imóvel usado. Agora, o financiamento só será liberado para famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil. Antes, não havia limite. Além disso, só será possível financiar até 60% do valor do bem usado (considerando o valor nominal da operação de financiamento e o valor de venda ou de avaliação do imóvel, o que for menor). No Sul e no Sudeste O governo também quer estimular que famílias de maior rendimento do Sul e do Sudeste — renda acima de R$ 5.500 — optem por imóveis novos. Nessas regiões, o valor de entrada para compra ou construção deverá apresentar condições mais vantajosas do que para a aquisição de usados. Se a renda bruta da família ficar entre R$ 5.500 e R$ 6.500, por exemplo, o financiamento ser de até 75% do valor do bem. Para aqueles com ganhos mensais entre R$ 6.500 e R$ 8 mil, esse percentual será de 70%. "Por exemplo, uma família que recebe mensalmente R$ 7.500 e vive em Belo Horizonte poderá optar por adquirir um imóvel de R$ 265 mil novo, dispondo de uma entrada de R$ 53 mil, em vez de financiar a aquisição de um imóvel usado de igual valor, para o qual necessitaria de uma entrada de R$ 79,5 mil [50% maior]", informa o Ministério das Cidades. #mercadoimobiliário #negóciosimobiliários #mcmv
Entram em vigor hoje regras mais restritivas para compra de imóveis usados por quem tem renda mais alta
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O Governo Federal adotou nova medida de impacto para o mercado imobiliário, ao alterar ontem, dia 6/8, as regras da faixa 3 do Programa Minha Casa Minha Vida, que atende as rendas familiares entre 4,4K até 8K. Nessa faixa estavam os imóveis com valor de até 350K e agora reduzidos para 270K, exatamente, onde se encontra o maior volume de negócios imobiliários, seja para lançamentos ou usados. Além das alterações mencionadas, o percentual de entrada (recursos próprios) passou para 50% nas regiões Sul e Sudeste e 30% nas demais regiões. Fica aqui o conselho para os players desse mercado, como vendedores, compradores e corretores, que a volatilidade do mercado imobiliário é tão real quanto em qualquer outro mercado ou indústria e uma boa consultoria imobiliária é fundamental para entender a complexidade e tomar as melhores decisões.
Minha Casa, Minha Vida passa a exigir entrada maior para imóveis usados na faixa acima de R$ 4,4 mil
g1.globo.com
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Queres comprar casa e tens até 35 anos? O novo pacote de medidas do Governo para a habitação jovem pode ser a oportunidade que esperavas. Com a introdução da garantia pública na compra da primeira habitação, isenção de IMT e Imposto de Selo, e a ampliação do programa Porta 65 Jovem, o sonho da casa própria pode estar mais próximo. 1. Garantia Pública na Compra da Primeira Habitação Quando solicitas um crédito habitação, vários fatores influenciam a decisão do banco em financiar até 90% do valor do imóvel. Com esta nova medida do Governo, passa a ser possível obter um crédito habitação 100% financiado. A garantia pública do Estado pode cobrir até 10% do valor do imóvel, preenchendo a "lacuna' que os bancos não financiam. O Estado atuará como fiador, mobilizando a quantia temporariamente em caso de incumprimento do pagamento do empréstimo, que posteriormente terá de ser devolvida. Esta medida deverá entrar em vigor brevemente, mas ainda não é possivel datar a sua aplicabilidade. Critérios para Beneficiar da Garantia Pública?? • Idade entre 18 e 35 anos e domicílio fiscal em Portugal. • Rendimentos que não ultrapassem o 8.º escalão do IRS (81.199 euros anuais). • Não ser proprietário de um imóvel urbano habitacional. • Nunca ter usufruído de garantias públicas do Estado. • O valor do imóvel não pode exceder 450.000 euros. • A garantia pública do Estado não pode ultrapassar 15% do valor de transação do imóvel. Mesmo cumprindo todos os critérios, é importante garantir que a tua taxa de não excede o que é seguro! Além disso, o prazo de pagamento do empréstimo deve ser adequado à tua idade. Isenção de IMT e Imposto de Selo O Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) é aplicado sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT) ou o valor declarado na escritura, incidindo sobre o maior destes montantes. A nova medida do Governo prevê a isenção do IMT para jovens até 35 anos que queiram comprar casa, desde que o valor do imóvel não ultrapasse 316 mil euros. Para imóveis entre 316 mil e 633.453 euros, mantém-se a isenção parcial, mas não há isenção para imóveis de valor superior. Para beneficiar desta medida, é necessário fazer o IRS em nome próprio. Ainda tens dúvidas? Rita Grola - Gestora Crédito Maxfinance Bay Analista se Risco Sénior Especialista em Crédito Habitação Telm. 969 147 961 E-mail: [email protected]
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Segunda fase do KK5000 não prevê venda em regime de renda resolúvel EM CAUSA MAIS DE 3 MIL IMÓVEIS. As obras estão a ser feitas em parceria público-privada sob responsabilidade do Instituto Nacional de Habitação, que garante não haver dinheiro público envolvido, por isso as habitações vão ser vendidas com crédito habitação, um processo que deverá arrancar em 2026, com o fim da reabilitação dos imóveis. A segunda-fase do KK5000 não vai contemplar a venda de imóveis no regime de renda resolúvel, modelo utilizado até então para comercialização das habitações do Programa Nacional da Habitação. O sonho da casa própria para os interessados terá que ser realizado com recurso ao crédito habitação. Em causa estão pelo menos 3.475 habitações, entre vivendas e apartamentos da tipologia T3 inacabados, recuperados pelo Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria Geral da República em 2020 e entregues ao Instituto Nacional de Habitação (INH) para a sua conclusão, sem recurso de dinheiro público. A conclusão destas habitações está a ser feita ao abrigo de parcerias privadas estabelecidas com o INH (o Expansão não conseguiu apurar quem são os privados), que pretende comercializar com recurso a financiamento bancário. Ou seja, estas casas devem ver vendidas com crédito habitação regulado pelo Aviso 9 do BNA, ou outro tipo de crédito. "Os candidatos passarão primeiramente por uma validação do processo pelo INH e vão receber uma carta conforto para negociar com o seu banco, onde 70% do valor cedido servirá para recuperação da casa, 25% para o custo da infra-estrutura interna e os restantes 5%para a Conta Única do Tesouro", explicou recentemente o director do Instituto Nacional da Habitação António Silva Neto. Para já não existe um período previsto para o início da venda destas habitações que devem estar concluídas em 2026. Só depois deste período é que arrancará o processo de comercialização nos moldes definidos pelo INH e parceiros. Segundo o responsável, até agora, 265 apartamentos e 174 vivendas foram reabilitados neste modelo, que vai funcionar na segunda fase do KK5000. Garantias condicionam crédito habitação Criado em 2022 pelo Banco Nacional de Angola (BNA), como a vara mágica para dinamizar o sector imobiliário o crédito habitação ao abrigo do Aviso nº 9 está longe dos seus objectos, e nem mesmo a sua restruturação no ano passado corrigiu a trajectória. Dificuldades em apresentar garantias à banca continua a ser o principal entrave ao crédito à habitação, o que, aliado aos fracos rendimentos da maioria da população, faz com que este tipo de crédito tenha pouco peso na carteira de financiamento dos bancos, que preferem apostar noutros produtos mais seguros e rentáveis. "Os bancos estão a pedir garantias que dificilmente conseguimos. E também os salários condicionam. Poucos funcionários públicos ganham o suficiente para conseguirem um empréstimo de 100 milhões Kz", disse ao Expansão o agente imobiliário Carlos João.
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