Publicação de Renato Roscoe

#MercadodeCarbono e #Agro. Nessa edição da AgroAnalysis, eu e o super fera Leonardo Munhoz falamos um pouco sobre regulação dos mercados de carbono e o papel do agro. Sempre importante ter em mente que um mercado regulado é um dos instrumentos possíveis de precificação de carbono e que é essencial a combinação de políticas e instrumentos para mover governos, iniciativa privada e sociedade civil em direção a uma economia de baixo carbono.

Na Agroanalysis de julho, em coautoria com a querida Natascha Trennepohl, PhD, abordamos o papel do agro primário no escopo do futuro mercado de carbono regulado brasileiro (SBCE). O que significa a isenção de obrigatoriedade do SBCE, produtor rural como emissor de créditos e, principalmente, como outros países de agropecuária forte como Austrália e Nova Zelândia endereçam o agro nos seus respectivos mercados de carbono.

O deputado federal Pedro Lupion é o autor do artigo publicado pela Esfera Brasil na EsferaNews desta semana. Ele fala sobre como o ano de 2024 consolidou o protagonismo do agro brasileiro, unindo produtividade, sustentabilidade e avanços em segurança jurídica. A aprovação de leis voltadas à preservação e uso responsável dos biomas, além de melhorias na infraestrutura e logística, reforça o compromisso do setor com o crescimento sustentável. Medidas como o Marco Legal de Pesticidas e o Profert mostram como inovação e responsabilidade caminham juntas no campo. A regulamentação do mercado de carbono, a inclusão de novos produtores no RenovaBio e a aposta no hidrogênio verde são sinais claros de que o setor está preparado para o futuro. O diálogo com os demais poderes e o foco em resultados transformam o agro no motor do PIB e em um orgulho nacional. Vale a leitura do artigo completo: https://bit.ly/4imayG2

A Embrapa precificou, pela primeira vez no Brasil, o crédito de carbono na produção de laranjas, um setor que movimenta cerca de US$ 14 bilhões (R$ 76,3 bilhões) por ano. 🍊 A partir de um estudo, a Embrapa estimou que a citricultura brasileira estoca cerca de 36 milhões de toneladas de carbono, com um hectare de pomar absorvendo em média duas toneladas de carbono por ano - ou 7,32 toneladas de CO₂ equivalente. 🌳 O valor do crédito foi estimado em US$ 7,72 por tonelada de CO₂ absorvido, que fica dentro da média mundial. 💰 Lembrando que o mercado de carbono no Brasil é voluntário, ou seja, ainda não tem regulamentação oficial. Atualmente o Congresso discute regras que poderão incluir também o pagamento por serviços ambientais, beneficiando atividades que contribuem para a despoluição da atmosfera e o combate ao aquecimento global. 🌎 https://lnkd.in/eFMFZUsS #citricultura #agricultura #créditosdecarbono #carbono

Bioeconomia Assume Status de Assunto de Estado Para o Atual Governo O decreto assinado por Lula e Marina Silva estabelece a Estratégia Nacional de Bioeconomia como o ponto de partida para o desenvolvimento sustentável do Brasil, buscando manter as florestas em pé ao mesmo tempo em que promove a bioindústria. A expectativa é de que, até 2050, a bioeconomia possa adicionar US$ 284 bilhões por ano ao faturamento da indústria nacional. No entanto, essa trajetória depende da coordenação eficiente de políticas públicas, da regulação do mercado de carbono e do financiamento adequado. A ausência de menções à transição energética ou à bioenergia no decreto levanta questionamentos sobre como o Brasil pretende alinhar essas metas com a demanda por biomassa e combustíveis renováveis, especialmente em relação ao mercado europeu. A iniciativa, que foca na descarbonização de processos produtivos e no combate ao desmatamento, é crucial para o Brasil se consolidar como um líder em sustentabilidade global. Contudo, é necessário que o governo enfrente os desafios internos de coordenação entre diferentes ministérios e Sem uma abordagem integrada, a bioeconomia pode perder a oportunidade de gerar o impacto econômico e ambiental esperado. Isto posto, em nosso ponto de vista, para alcançar os US$ 284 bilhões anuais projetados até 2050, o governo precisará de muito mais do que discursos polidos e ambientalemnte corretos, e sim, políticas robustas e ações pragmáticas serão essenciais, como por exemplo, alinhar as demandas do Combustível do Futuro com o Plano Nacional de Transição Energética. #bioeconomia #descarbonizacao #industria #desmatamento #sustentabilidade #bioeconomia #descarbonizacion #industria #deforestacion #sostenibilidad #bioeconomy #decarbonization #industry #deforestation #sustainability Para maiores detalhes clique no link abaixo: https://lnkd.in/dSecAKzu

Confira a nota da Coordenadora do Observatório de Bioeconomia da FGV Agro Talita Priscila Pinto para a Record News Rural sobre sua recente participação no encontro internacional do G20 Agro que refletiu questões do impacto ambiental mundial. Acompanhe na íntegra https://lnkd.in/drdVrWgD

Novas diretrizes para os FIAGROs, ampliando oportunidades para o mercado de carbono - e bons caminhos se abrem para os investimentos na agricultura regenerativa. Em setembro de 2024, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Resolução 214, introduzindo regras específicas para os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (FIAGRO). Esse novo regulamento aprimora o acesso do agronegócio ao mercado de capitais, garantindo maior segurança para investidores e fortalecendo a governança nos fundos. A regulamentação permite a diversificação dos ativos que compõem as carteiras dos FIAGROs, incluindo imóveis rurais, participações societárias e créditos de carbono, o que representa uma oportunidade significativa para fomentar a economia verde e regenerativa no Brasil. Aspectos relevantes sobre a resolução: 🌱Política de redução de emissões: Se o fundo fizer referência a carbono ou redução de emissões, o regulamento deverá esclarecer como a política de investimentos contribui para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE). 📋Governança sobre créditos de carbono: Para fundos que permitem a aquisição de créditos de carbono gerados no agronegócio, o regulamento precisa especificar como o gestor acompanhará a titularidade dos créditos. Além disso, o gestor deve adotar metodologias reconhecidas pelo mercado para comprovar a redução de emissões, garantindo a ausência de conflitos de interesse. 🚨Responsabilidade do gestor: É dever do gestor assegurar a existência, integridade e titularidade dos créditos de carbono incluídos no portfólio. Essa nova regulamentação garante especialmente que os fundos de investimento na agricultura regenerativa tenham oportunidades tangíveis para sua implementação, observando o cumprimento dos rigorosos padrões de transparência e governança exigidos. XiCa Advogados #RegeneraDireito #FIAGRO #InvestimentoSustentável #Carbono #Agronegócio #CVM #XiCaAdvogados #Governança

O artigo abaixo relata a assinatura de um acordo entre o governo brasileiro, a Embrapa e a OCB para incentivar projetos de crédito de carbono em cooperativas. Este acordo visa capacitar tecnicamente e apoiar financeiramente cooperativas em projetos que reduzam emissões de gases de efeito estufa, como o reflorestamento e o tratamento de dejetos. Este movimento é significativo para o setor cooperativista, pois oferece novas fontes de receita e financiamento, promovendo a sustentabilidade. Ao alinhar cooperativas com metas ambientais, o acordo fortalece a posição do Brasil na agenda global de combate às mudanças climáticas. As cooperativas ganham um papel crucial na transição para uma economia mais verde, beneficiando tanto o meio ambiente quanto o setor produtivo. E você, leitor, qual a sua opinião em relação a este acordo? Deixe seu comentário, vamos conversar. #esg #sustentabilidade #creditodecarbono Emerson Ferreira, CFP®, Cacia Portal

"União de Continentes: O Acordo União Europeia - Mercosul e o Futuro do Agro Sustentável". Chamada para a Próxima Newsletter #94 Como Descarbonizamos o Planeta. Assine aqui: https://lnkd.in/duYp9E5r Descubra como o histórico acordo entre Mercosul e União Europeia está transformando o cenário agrícola e ambiental. Explore os desafios e oportunidades para o agro brasileiro, o impacto da recuperação judicial no setor e os avanços em sustentabilidade com a expansão da bioenergia. Uma análise completa que conecta economia, meio ambiente e inovação! Compartilhe conosco suas opiniões e faça parte desse debate transformador.

Nesta segunda (09), tivemos nosso coordenador Guilherme Soria Bastos Filho como participante do painel _ Financiamento de Agronegócios Verdes: Políticas, Padrões e Abordagens Facilitadoras, no evento 4º Diálogo Brasil-China sobre Finanças Verdes e Agricultura Sustentável. Discutidos os desafios e oportunidades do financiamento verde no apoio a atividades agrícolas sustentáveis e de baixo carbono no Brasil e na China. Local de trocas e discussões que impactam representantes de grandes empresas, poder público e pessoas influentes sobre o tema. Instituto Clima e Sociedade (iCS) Institute of Finance and Sustainability (IFS) Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) #fgvagro #agronegócio #economia #Brasil #sustentabilidade #futuro