Publicação de Núcleo WIN Brazil UFRJ

É uma grande honra colaborar neste artigo com o Universa UOL, um projeto editorial extraordinário focado no público feminino. O artigo baseia-se em levantamentos do World Economic Forum, que revelam que apenas 12,4% dos cargos C-Level em áreas de STEM são ocupados por mulheres. Essa disparidade origina-se de uma combinação de fatores, incluindo estereótipos de gênero, falta de modelos femininos, barreiras institucionais, insuficiência de suporte durante a formação acadêmica e orientação no início da carreira das mulheres. Toda mulher da minha geração que conquistou independência profissional tem o dever de auxiliar as mulheres mais jovens a se posicionarem no mercado de trabalho, oferecendo orientação e mentoria. Nós, educadoras, gestoras e profissionais de RH, que ao longo de nossas carreiras (principalmente em STEM) frequentemente nos sentimos isoladas em ambientes dominados por homens, temos a missão de abrir caminho para mais mulheres. Nosso objetivo não é apenas trazê-las para onde estamos, mas impulsioná-las a ocupar cargos muito mais elevados que os nossos. Assim, elas poderão cumprir a honrosa missão de sua geração: conduzir uma transição planetária mais consciente, em parceria com homens que compreendem essa necessidade. #igualdade #muheresnaia #mulheresceo #mulheresstem #stemparamulheres #mulheresaciência Leia o artigo aqui: https://bit.ly/4eheYvr Gratidão 💚 Maria Alice Bugarib Maria Júlia Marques

Embora as mulheres sejam maioria no Brasil (51,5%), sua presença no mercado de trabalho não acompanha essa proporção. No setor de tecnologia, por exemplo, elas são menos de 20% da força de trabalho. Fico me perguntando: o que precisamos fazer para mudar esta realidade? Conversei sobre isso com a Mayara Correa, sócia-fundadora da Procsy Consultoria e conselheira, a Thais Perrella, Country General Manager da UWL, e o Cris Dias no videocast #TudoConectado, da TecBan. Um dos pontos que a Mayara trouxe foi a questão de historicamente, desde pequenas, nós mulheres recebermos elogios relacionados à aparência, enquanto os homens são elogiados por suas habilidades. De certa forma, nosso inconsciente entende que temos que estimular e desenvolver aquilo que está sendo recompensado com o elogio. Isso coloca mulheres em um contexto de humanas e homens no de exatas.  Esse estímulo está tão enraizado no comportamento humano, que é perpetuado desde a forma como educamos nossos filhos, que depois se tornarão adultos, que vão replicar aquilo que aprenderam e observaram durante suas vidas não só dentro de casa, mas no convívio em sociedade.  Quem nunca se assustou com uma criança falando algo muito distante da realidade da educação da família, mas que foi observado no contexto social?  Foi muito bom aprofundar com as minhas colegas na origem dessa desigualdade de gênero que vemos não só no mercado de trabalho, mas nas escolas, nos esportes e em tantas outras frentes. Acredito que olhando para a raiz desta questão podemos refletir em caminhos para quebrar este círculo de comportamento social. Existem vários mecanismos sendo testados no mercado, desde vagas afirmativas, processos seletivos sem a identificação do gênero, programas de bolsas, cotas e tantos outros. Aqui na TecBan, por exemplo, procuramos atuar para influenciar não só na formação da liderança feminina, mas no estímulo para que mulheres se enxerguem nas carreiras que hoje são dominadas por homens. Observamos que muitas mulheres sequer consideram algumas carreiras e nem se arriscam a estudá-las. Por isso, criamos um programa de bolsas e recrutamento para estimular que mulheres façam cursos profissionalizantes na carreira de vigilância e tecnologia, por exemplo. E que tenham a oportunidade de colocar em prática aquilo que aprenderam. Eu vejo que além de trazer a diversidade para dentro das empresas, também temos o desafio de promover a conscientização e educação internamente, para que a diversidade seja acolhida, tenha espaço e respeito dentro das organizações. Não vou mais dar spoiler da nossa conversa, para que vocês também assistam e compartilhem aqui comigo quais outras estratégias acreditam que podem ser aplicadas pelas empresas para promover a diversidade de gênero de forma consistente. Deixei o link aqui nos comentários. Estou animada para conhecer outras iniciativas que estão sendo aplicadas. #TecBan #representatividade #mulheres #tecnologia #setorfinanceiro

Homens são julgados por seu potencial. Mulheres, por habilidades já comprovadas… Ao longo de nossas vidas, nós mulheres, encontramos muitos obstáculos, desencorajamento e preconceitos que nos fazem muitas vezes desistir de seguir determinadas carreiras, como em áreas ligadas a tecnologia e ciências exatas. Na vida adulta os desafios se somam a necessidade de se dedicar aos filhos, preconceitos, pressão dos próprios parceiros, falta de representatividade feminina e outros vieses. Muito tem sido feito para reparar esta questão como por exemplo processos de seleção inclusivos e igualdade em funções executivas. Porém as empresas aumentam a paridade de género nas novas contratações e no alto escalão, mas perdem em outro momento crítico: o avanço equitativo na promoção antecipada, surgindo o ‘’degrau quebrado”. Mulheres em funções técnicas são menos propensas a promoções no início de suas carreiras, resultando em uma estagnação em cargos de base. Em todos os setores e funções, as mulheres são promovidas a um ritmo mais lento (um gap que chega a 34% dos cargos básicos de engenharia e 26% dos cargos de gerenciamento de primeiro nível), de acordo com o relatório Mulheres no Local de Trabalho 2021 da McKinsey. A não promoção gera menos retenção de mulheres e as empresas acabam por prepará-las menos para cargos de chefia. Isto afeta a vida e os meios de subsistência das mulheres e cria consequências financeiras e culturais negativas para as empresas e sociedade. Algumas sugestões do que tem se mostrado efetivo para minimizar esse problemas: 1- Fornecer acesso equitativo a formação, projetos e outros recursos para acelerar a construção de competências para que uma promoção seja bem-sucedida. É necessário criar uma base para que as mulheres tenham condições de ter acesso a oportunidades oportunas. 2- Implementar um processo de orientação estruturada de desenvolvimento profissional que resulta em uma cultura de apoio com a presença de mentores (que podem proporcionar incentivo e empatia) e patrocinadores (que podem criar oportunidades e defender ativante o avanço). 3- Criar programas de início de carreira que tentem reduzir os "silos", permitindo que as mulheres tenham mais encontros com lideranças capazes e oportunidades de rotação e orientação formal. 4- Definição de prazos previamente determinados para o processo de progressão e em caso de não cumprimento apoio da liderança sênior para compreender os impedimentos, além de análise de possíveis vieses em processos de promoções mesmo que aprovados pro comitês. Estamos longe do que queremos, mas mais perto que ontem... https://lnkd.in/d4VtuKXX #womenintech #mulheres #mercadodetrabalho Algumas referências: https://lnkd.in/d6gEN3QY https://lnkd.in/dK8rhtpH

Hoje celebramos o #DiadasJovensMulheresnasTIC - o tema deste ano é "Liderança", destacando a necessidade crítica de modelos femininos fortes na área das STEM. Embora as mulheres ocupem atualmente 40% das profissões altamente qualificadas a nível mundial, a sua participação em domínios relacionados com as TIC continua a ser baixa, sendo que as maiores lacunas de género são encontradas neste campo. Para prosperar na área das STEM, as raparigas e as mulheres jovens devem ter contacto com mulheres em posições de liderança, promovendo a inspiração e aprendendo a derrubar quaisquer barreiras que impeçam o seu progresso. A JAP orgulha-se de promover junto das nossas alunas várias competências ligadas ao campo das STEM, sendo o #GirlsGoCircular um bom exemplo – o projeto pretende dotar 40 000 jovens estudantes de toda a Europa, com idades entre os 14 e os 19 anos, de competências digitais e de empreendedorismo, até 2027. #DiadasJovensMulheresnasTIC#GirlsgoCircular#EIT#CircularEconomy#girlsgocircular#EITCommunity

No meu percurso profissional no sector de engenharia e tecnologia, tenho vivenciado dinâmicas de apoio que raramente são destacadas nas discussões convencionais sobre diversidade e inclusão. Uma das experiências mais enriquecedoras tem sido a mentoria recebida de colegas masculinos, que desafiaram as expectativas ao demonstrarem um apoio genuíno e decisivo para o meu desenvolvimento. Estes mentores têm sido fundamentais para a minha trajectória, e agradeço profundamente o suporte que me proporcionaram. No entanto, é impossível ignorar o poder singular que reside numa comunidade composta exclusivamente por mulheres. Na Sociedade de Mulheres na Engenharia e Tecnologia (SMET), encontrei um espaço onde o apoio entre mulheres não é apenas um ideal, mas uma realidade palpável e vibrante. Aqui, estamos comprometidas não apenas em elevar nossas carreiras, mas também em transformar a indústria para que mais mulheres possam ascender sem barreiras. A SMET é um lembrete poderoso de que, embora o apoio possa vir de muitas formas, há algo incrivelmente potente sobre o “girl’s thing” – um espaço onde somos mentoras, aliadas e impulsionadoras do sucesso umas das outras. Este é um convite para reflectir sobre como a diversidade de apoio pode moldar trajectórias profissionais de maneiras surpreendentes e para reconhecer a importância de comunidades como a SMET, que fortalecem e ampliam a presença feminina em campos tradicionalmente dominados por homens. #Engenharia #Tecnologia #Diversidade #Inclusão #Mentoria #MulheresNaTecnologia

Se a gente já vem falando dos obstáculos que as mulheres enfrentam para desenvolver suas carreiras, o desafio é maior nos campos das carreiras STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics. Em português: Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O dia 11 de fevereiro foi instituído em 2015, pela Assembleia das Nações Unidas, como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, visando celebrar as tantas mulheres que estão nestes campos há muitos anos, apesar de toda resistência, e motivar a todas, principalmente as meninas e jovens, a ingressar nestas áreas. Por isso, existem iniciativas pelo mundo feitas para estimular que as mulheres se interessem desde cedo por estas carreiras. Uma das mais bacanas que conhecemos e divulgamos hoje é da FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz. Clique aqui: https://lnkd.in/dFtKW4MU Estas ações também fazem parte do nosso compromisso de trabalhar pelo ODS #5 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº5, da @ONU - Organização das Nações Unidas)  que promove a igualdade de gênero. Corre lá para ver! Divulgue, compartilhe, envie para aqueles que você conhece. 📝Conteúdo e arte: Deize Andrade, Especialista em Carreira e Marca Pessoal, LinkedIn Top Voice, palestrante e mentora. *Imagem criada com IA no Canva.com #hubmulher #carreirafeminina #ciência #carreirastem

É um pensamento retrógrado e machista acreditar que as mulheres não têm direito de ocupar os lugares que desejam. Na última semana, passamos pela infelicidade de ter em alta uma fala que é um verdadeiro desrespeito a todas as profissionais que, dia após dia, trabalham para serem protagonistas das suas próprias carreiras. Meu objetivo aqui, entretanto, não é ser apenas mais uma pessoa a falar sobre o tema, mas sim conversar com demais decisores que têm a possibilidade de mudarem essa realidade. Temos que ser verdadeiros incentivadores não apenas no discurso, mas principalmente nas nossas ações, desenvolvendo iniciativas de inclusão e valorização dos talentos. É o que buscamos sempre fazer aqui no Leveduca, a exemplificar pela ação do Projeto Maria Cinderela — responsável pela educação e inserção feminina no mercado de trabalho. Essa história só irá parar de se repetir a partir do momento que todos entenderem que essa é uma agenda que depende da ação coletiva. Alcançar a equidade, respeito e valorização de cada um dos talentos depende da decisão de não permitirmos dar mais voz àqueles que vão na contramão disso.

Um vídeo dedicado aos pais, tios, avós, padrinhos e "pães" de meninas e meninos. Um convite para refletirmos sobre como a educação que tivemos, influencia nossa forma de "ouvir" e estimular nossos filhos nas escolhas profissionais. O quanto a pergunta "O que você VAI ser quando crescer?" pode dar lugar à "O que você GOSTARIA de ser quando crescer?"   Alguns números: ♀ No Brasil, somente 16,5% das vagas dos cursos de TI são ocupadas por mulheres. Um contraste com as demais áreas, onde a média da participação feminina é de 60,7%* 👩🎓 Em 2019, as mulheres correspondiam a 13,6% das concluintes de graduação nos cursos de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); ** 👩 Mulheres ocupam apenas 25% dos cargos mais altos, diz LinkedIn.   Em um mundo cada vez mais consciente da importância da diversidade e inclusão, a equidade de gênero é um tema crucial e merece nossa atenção. A presença feminina nas áreas de TI é uma alavanca poderosa que traz perspectivas únicas, impulsiona a criatividade e contribui para o desenvolvimento de soluções mais abrangentes e eficazes.    Além disto, promover a igualdade de oportunidades na tecnologia é essencial para construir um setor mais justo e representativo. Se não trabalharmos para isto, o desafio de buscar mulheres para cargos técnicos crescerá exponencialmente.   Voltando ao início do post, como educadores e formadores, vamos incentivar nossas crianças e jovens nesta jornada. Um mundo tão digital como o nosso traz oportunidades infinitas! E nesta hora que todos desejaríamos ter alguns anos a menos! 😉  #EquidadeDeGênero #Diversidade #Inclusão #NegóciosSustentáveis * Mapa do Ensino Superior 2023, elaborado pela SEMESP ** Periódico publicado na IRFS em Abril de 2023

✨ Confira o inspirador artigo da nossa mentorada Alana, do Programa PULSAR STEM! ✨ Alana compartilha sua jornada, repleta de aprendizados, desafios e superações, sempre valorizando a importância da presença feminina em sua trajetória: "Como mulher, valorizo muito a presença de outras mulheres, tanto na minha vida pessoal quanto profissional. Acredito que devemos sempre, sem exceção, ter mulheres para nos espelharmos, para nos inspirarmos, para aprendermos, e também para que possamos ensinar, sermos espelhos e inspirar. Afinal, somente nós, mulheres, sabemos a dificuldade que é existir nesse mundo. Somente nós entendemos o que é sentir medo, vergonha, e como é ver o incômodo genuíno de outras pessoas ao nos verem em certos cargos ou áreas, simplesmente por sermos mulheres." Ela também destaca um dos conselhos mais marcantes de sua mentoria: "Tão queridas, me deram tantos conselhos e ensinamentos valiosíssimos que sigo até hoje. Mas 'Vai sem medo, e se não conseguir, vai com medo mesmo' é o meu favorito." 💜 🔗 Leia o artigo completo e inspire-se com essa trajetória incrível!  https://lnkd.in/dNE3EfWV #PulsarSTEM #EmpoderamentoFeminino #MulheresNaTecnologia #Mentoria #Inspiração #NTTDATA #DigitaLovers #nttdatafoundation #ProgramaPulsarSTEM #SemeandoEstrelas #STEM #PulsarStem #sororidade #juntassomosmaisfortes