Ontem foi um grande dia. Enfrentámos o nosso maior rival, o Clube de Futebol Os Belenenses, num jogo emocionante onde procurámos reescrever a história. O Atlético Clube de Portugal não vencia uma partida no Estádio do Restelo desde 1975, e acreditávamos que este seria o momento. Acabamos por empatar, com a sensação de que poderíamos ter vencido o jogo. Independentemente do resultado, o maior triunfo foi a demonstração de apoio incondicional dos nossos adeptos. Mais de 600 apaixonados pintaram o Estádio com as cores do Atlético. Amarelo, Azul e Vermelho foram as cores que se viram de Alcântara até ao Mosteiro dos Jerónimos. A mística do Atlético está mais viva do que nunca. Já na próxima sexta-feira, abrimos as portas da nossa Tapadinha para receber a equipa B do Sporting Clube de Portugal. Será um encontro especial, no qual contaremos com a presença de cerca de 700 crianças, criando um ambiente vibrante e cheio de energia positiva. O convite estende-se a todos os que leem este post, para uma boa tarde de Futebol & Good Times
Publicação de João Leite de Carvalho
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Um olhar sobre o actual FC Porto É verdade que o plantel do FC Porto está longe de ter a profundidade e a qualidade dos plantéis do Sporting Clube de Portugal e do Sport Lisboa e Benfica. Também me parece certo que nem todos os problemas existentes no futebol apresentado em campo pela equipa orientada por Vítor Bruno podem resumir-se a falhas na ideia de jogo, no modelo de jogo e/ou no processo de treino. No entanto, e olhando para aquele que tem sido o percurso técnico-táctico exibicional mais recente dos azuis-e-brancos, é cada vez mais notória a incapacidade da equipa em criar situações de golo em momentos de organização ofensiva. Seja pelos posicionamentos assumidos em campos, seja pelos comportamentos que derivam desses mesmos posicionamentos, a verdade é que o momento ofensivo dos dragões carece de criatividade e fluidez. Nem mesmo a presença de Fábio Vieira no onze inicial tem conseguido disfarçar essa lacuna (o que comprova que o todo é muito mais do que a soma das suas partes). Ao mesmo, e tem sido assim desde o início da temporada, o FC Porto de Vítor Bruno é uma equipa menos competente na rápida reacção à perda de bola. Utilizando uma ideia que aplico a mim mesmo e às equipas que oriento, a forma como os dragões atacam tem um profundo impacto na forma como preparam a reacção à perda de bola e a transição ataque-defesa. Significa isto que a ausência de temporização para uma melhor organização ofensiva e a inexistência de uma sociedade de inteligências dentro da equipa (algo fundamental para a criação de vantagens sócio-afectivas) levam a que a equipa não só se precipite mais aquando do momento ofensivo, como também esteja menos bem posicionada no terreno e em piores condições de garantir boas coberturas defensivas ao portador da bola. Como resultado directo, a equipa não reage tão bem nem tão rapidamente à perda da bola. A ineficácia no momento da reacção à perda até poderia ser suprida por uma excelente transição ataque-defesa, mas esse também tem sido um dos problemas do futebol portista em 2024-2025. Sendo estes, em traços gerais e no plano técnico-táctico, os principais pontos de melhoria do FC Porto pós-Sérgio Conceição, e olhando para as opções existentes no plantel, seria interessante ver a equipa presidida por André Villas-Boas a actuar em 13421, conforme consta da imagem. Numa Liga Portugal em que 80% dos jogos são disputados frente a equipas que organizam-se defensivamente em bloco médio-baixo ou baixo, com linhas de 5 ou 6 elementos no último reduto, jogar com dois nºs 10 atrás de Samu e ter Galeno e Pepê a actuarem bem abertos sobre os corredores laterais seria uma excelente forma de garantir opções constantes de jogo interior e jogo exterior. Ao mesmo tempo esta conjugação de características permitiria a criação de inúmeras dinâmicas que tornariam a equipa mais imprevisível e mais criteriosa em organização ofensiva. #futebol #futebolportuguês #fcporto #processodetreino #ideiadejogo #modelodejogo #sistematáctico
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Atualizo o ranking de 222 clubes europeus, considerando seus desempenhos ao longo das últimas cinco temporadas, com base no Índice SPAC (Saldo Ponderado com Ajuste de Calendário). O modelo prioriza os jogos mais recentes e ajusta para a força do calendário de cada equipe. A liderança ainda é do Manchester City, mas a diferença para o segundo colocado está diminuindo rapidamente após a lesão de Rodri. Também é possível destacar a queda geral dos times espanhóis, devido ao desempenho fraco dos mesmos nas primeiras rodadas dos torneios internacionais. . Principais métricas: OFF: Expectativa de gols marcados contra um adversário médio europeu em campo neutro; DEF: Expectativa de gols cedidos no mesmo cenário; Índice SPAC: Percentual de pontos estimados em um calendário neutro europeu.
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DESPORTIVISMO = SEGURANÇA No rescaldo do dérbi de ontem, todos os verdadeiros amantes do desporto se podem dar por felizes. Grande jogo de futebol, competitividade no limite, jogo sem incidentes no relvado ou fora dele! Este é o verdadeiro ambiente que poderá catapultar o futebol português para mais altos patamares: golos, incerteza no resultado, luta tremenda até ao final de uma meia-final a duas mãos! Estes dois jogos mostraram que pode/deve haver rivalidade entre clubes históricos, mas sempre jogados dentro das regras e com o máximo respeito entre todos os intervenientes. Hoje sim: é caso para se dizer: Glória ao vencedor, Honra ao vencido! Parabéns a todos! Houve um “caso” de arbitragem (possível penalti na área do Sporting aos 72’), de difícil análise, com diferentes interpretações, mesmo entre comentadores peritos em arbitragem (ver extrato da imprensa de hoje, em anexo). Por isso, a decisão dos árbitros deve ser sempre respeitada, mesmo quando a nossa equipa perde. Isto é desporto. Perde-se e ganha-se! É fundamental que todos os agentes desportivos o compreendam e não provoquem desacatos no relvado, durante ou no final do jogo. Se assim fizerem sempre, os adeptos tendem a aceitar os resultados. Com desportivismo e fair-play... E sem violência… Parabéns aos benfiquistas por não terem “atacado” a arbitragem, mesmo sendo eliminados, com um lance polémico. Os adeptos querem (e merecem) espetáculos seguros. #security #safety #violência #desporto #futebol
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"Quem não tem cão, caça como gato!" Como diz o ditado: "Quem não tem cão, caça como gato!" Assim começa mais uma temporada do campeonato português, onde, geralmente, os três grandes (Benfica, Sporting e Porto) são favorecidos pelos árbitros. É uma triste realidade que faz do nosso futebol um dos menos competitivos da Europa. Para estes intervenientes no futebol, só as três grandes equipas importam — o resto não traz dinheiro nem prestígio. Na minha opinião, o verdadeiro culpado desta situação é a direção da Liga de Futebol. Ela deveria exigir melhores desempenhos da arbitragem, implementando uma política de qualidade que impulsionasse o crescimento do futebol português. A Liga já elege os melhores jogadores e treinadores da semana e do mês, com a votação sendo feita pelos próprios intervenientes. Mas, por que não eleger também o pior árbitro da semana, numa votação realizada por treinadores e capitães das equipas? Não deveria estar nas mãos de comentadores nem de delegados dos clubes, que têm as suas próprias agendas. Não esperem que estes elementos façam o seu melhor, pois estão lá para servir os seus clubes, não o futebol nacional. Um exemplo recente desta injustiça ocorreu na última jornada. O Sporting jogou contra o Arouca na sexta-feira, num jogo amplamente dominado pelo Sporting. Na minha opinião, houve um penalti a favor do Sporting que não deveria ter sido assinalado — uma mão na bola que, para mim, não existiu. Mesmo assim, o Sporting fez mais do que o suficiente para vencer confortavelmente. No entanto, o árbitro e o VAR deveriam ter sido mais profissionais, focando-se no evidente e não no provável. No sábado, foi a vez do Benfica. Mais uma vez, não se coloca em causa a justiça da vitória — o Benfica foi superior ao Santa Clara e não precisava da ajuda do árbitro. Contudo, houve uma falta no lance do primeiro golo, e os árbitros falharam ao não seguir o que o regulamento prevê: analisar toda a jogada. Se tivessem feito isso, o Santa Clara não estaria a reclamar, e a vitória do Benfica seria indiscutível. Por fim, no jogo do Porto, a incoerência dos árbitros foi ainda maior. O Porto foi claramente superior, mas houve dois erros evidentes por parte do árbitro e do VAR, provando mais uma vez que os clubes pequenos são frequentemente prejudicados. Se esta situação continuar, o nosso campeonato será cada vez menos valorizado pelas razões certas. Semana após semana, enfrentamos esta falta de maturidade competitiva, e assim, o futebol português nunca se tornará financeiramente atraente para os investidores. Estamos a perder oportunidades porque permitimos que os árbitros se tornem os protagonistas dos jogos. Precisamos de crescer e ter, pelo menos, quatro a seis clubes a lutar pelo título. Não me importaria de ver o Braga, o Guimarães ou o Famalicão a sagrarem-se campeões. Isso tornaria o campeonato mais interessante, competitivo e financeiramente mais sustentável, aproximando-nos do sucesso dos maiores campeonatos europeus.
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Promessa do Sport Recebe Ofertas de Gigantes Europeus Pedro Lima, jovem lateral-direito do Sport de 17 anos, é o principal destaque do clube pernambucano e tem chamado atenção de gigantes do futebol europeu. Conhecido internacionalmente como “herdeiro de Cafu”, Pedro recebeu propostas oficiais de clubes como Real Madrid, Barcelona, PSG, Juventus e outras equipes da Premier League e Bundesliga. Propostas e Viagem do Presidente do Sport Embora o Sport não tenha divulgado os valores das ofertas nem os clubes específicos, o presidente Yuri Romão viajou para Londres esta semana, alimentando especulações sobre possíveis negociações. Segundo o jornalista inglês Duncan Castles, o Chelsea está preparando uma proposta de oito milhões de euros (R$ 45 milhões) por Pedro Lima. A janela de transferências na Inglaterra abre no dia 14 de junho. Possível Transferência Recorde Se concretizada, a venda de Pedro Lima será a maior transferência da história de um clube nordestino, superando a negociação de Moisés, do Fortaleza, para o Cruz Azul por R$ 24,5 milhões. Pedro Lima tem contrato com o Sport até setembro de 2027, com uma cláusula de rescisão estipulada em 12 milhões de euros (R$ 65,5 milhões). Futuro do Jogador e Desafios do Sport Inicialmente, o Sport e os representantes de Pedro Lima planejam mantê-lo no clube até o final de 2024 para ajudar na campanha da Série B do Campeonato Brasileiro, visando o retorno à elite do futebol nacional. No entanto, a possibilidade de uma negociação ainda este ano não está descartada. MATÉRIA COMPLETA NO SITE. LINK NA BIO. #futebol #futebolbrasileiro #fifa #libertadores #goias #futebolraiz #futebolarmador #futeboleuropeu #futebolinternacional #futebolaovivo #goiás #goianao #noticiasfutebol #campeonatogoiano #libertadores2024 #noticiasesporte #libertadoresespn #futebolgoiano #campeaodalibertadores #comellibertadores #libertadoresaovivo #futebolnoticias #noticiasfutebol #noticiasfutebolbrasileiro
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2025 Brasileirão mais longo A CBF, decidiu que o Brasileirão de 2025, será mais longo. Seu início em 29 de março, e final em 21 dezembro. Diferente do calendário de 2024, que teve início em 13 de abril e deve terminar em 08 de dezembro. Toda essa alteração vem em função do novo Mundial de Clubes (com 32 equipes) que será disputado no próximo ano nos EUA, entre 15 de junho a 13 de julho. Que já garantidos nesta competição, o Flamengo, Fluminense e Palmeiras e mais o campeão deste ano dos Libertadores, que tem na final Botafogo e Atlético MG. Neste sentido os campeonatos estaduais vão iniciar entre 11 de janeiro a 26 de março. Outra inovação para 2025, é que as semifinais da Copa do Brasil, serão disputadas nos finais de semana. O principal como para melhoria do espetáculo do futebol brasileiro nada foi feito. Como penalizar jogadores que fazem cera, pela demora na batida de faltas ou de pênaltis, e que deveria ser proibido que atletas cerquem acintosamente o juiz enquanto espera a decisão do VAR, que também deve ser mais ágil...
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💥A superliga europeia já devia existir. 👉A solução encontrada pela UEFA para a Champions permite comprar tempo para reagir as iniciativas de clubes como o Real Madrid, mas é , parece-me, inevitável sobretudo quando a liga inglesa tem a visibilidade global e comercial que tem. 👉Os três grandes clubes portugueses teriam muito a ganhar em fazer parte desta superliga, ainda que lhes possa vir a custar a saída do campeonato nacional. 👉 Há um sufoco cada vez maior das necessidades de recursos via sponsors ou até direitos televisivos por parte dos três grandes. E que inviabiliza em muito acesso por parte dos clubes de menor dimensão. A saída dos três grandes para uma superliga europeia não é necessariamente má para o futuro do campeonato nacional. 👉Não é uma visão unânime, longe disso, mas será algo sobre o qual os principais clubes portugueses terão que tomar decisões. #jogoeconomico
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A derrota do Sporting depois de onze vitórias consecutivas é o tema de uma jornada que representa a reabertura pela luta do primeiro lugar. Perder em casa era coisa que não acontecia aos Leões desde fevereiro de 2023 e, normalmente, este tipo de resultados signifcam sempre mais do que três pontos desperdiçados, são menos três pontos numa corrida pelo título que vai ficando, ano após ano, mais apertada entre os grandes, tal a diferença demarcada para os demais conjuntos. Em jornada pós-europeia e com a derrota leonina a abrir a jornada, Benfica e FC Porto precisavam de vencer para aproveitar a onda que começam a ver forma-se. Com maior ou menor brilhantismo, o problema resolveu-se. Em Arouca, o Benfica marcou muito cedo e nunca terá sentido aperto. No Dragão, o FC Porto demorou 45 minutos a encontrar uma forma de ultrapassar a solidez defensiva do Casa Pia. Em suma, se os resultados tocam uma música que ora anima ora entristece, as exibições não prometem qualquer segurança a nenhum dos envolvidos. Para ler no Substack: https://lnkd.in/dRw7qAmT #FalaCristovao
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Um estudo feito pelo Observatório do Futebol do Centro Internacional de Estudos do Esporte (CIES) revelou que o Campeonato Brasileiro é a segunda liga nacional que obteve o maior lucro em vendas de jogadores na última década. De acordo com o levantamento, as transferências em que jogadores da primeira divisão brasileira estiveram envolvidos totalizaram um lucro de 1,49 bilhão de euros (R$ 9 bilhões). Os valores arrecadados pelos clubes brasileiros são iguais aos arrecadados pelas equipes do Campeonato Holandês. A liga mais rentável do mundo é a Portuguesa. Os clubes do país, tradicionais no mercado de transferências, lucraram 1,93 bilhões de euros (R$ 11,7 bilhões). Essas são as cinco ligas que mais lucram com o mercado de transferências: 1º. Liga Portuguesa - 1,93 bilhão de euros 2º. Campeonato Brasileiro – 1,49 bilhão de euros 3º. Campeonato Holandês – 1,49 bilhão de euros 4º. Segunda divisão inglesa – 1,48 bilhão de euros 5º. Campeonato Argentino – 1,29 bilhão de euros (FOTO: Staff Images/CBF) #Brasileirão #CampeonatoBrasileiro #futebol #futebolbrasileiro #mercadodabola #gf
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Retorno esportivo da SAF no Brasil O Brasil tem três representantes entre os quatro finalistas das principais competições continentais de 2024. Atlético-MG e Botafogo decidem a Copa Libertadores dia 30 de novembro, na Argentina. Uma semana antes, Cruzeiro e Lanús se enfrentam, no Paraguai, pela final da Copa Sul-Americana. Os três times brasileiros são Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Cruzeiro e Botafogo, inclusive, foram precursores, entre o final de 2021 e o começo de 2022. O Atlético-MG passou a ser SAF no ano passado. A questão financeira foi preponderante para a mudança. Um valor de dívida praticamente impagável e receitas baixas são fatores decisivos. O Cruzeiro, inclusive, estava na Série B do Campeonato Brasileiro. O processo de mudança na administração começa a dar retorno esportivo. O Botafogo, por exemplo, disputará o título da Libertadores de maneira inédita. O Atlético-MG, por sua vez, retorna à final após 11 anos. O rival mineiro não é finalista de uma competição internacional há 15 anos. O Brasil terá o sexto campeão seguido da Libertadores e pela primeira vez o time campeão será comandado por uma SAF. Além disso, Atlético-MG ou Botafogo vão se juntar a Palmeiras, Flamengo e Fluminense como os representantes do país na edição inédita do Mundial de Clubes do próximo ano, nos Estados Unidos. O futebol brasileiro será o único com quatro dos 32 representantes. (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)
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Coaching CEOs, Entrepreneurs and Strategic Leaders
3 semParabéns João e a toda a equipa do Atlético. O vosso trabalho está bem visível no crescimento do clube de futebol, na agregação dos sócios e na dinâmica que estão a incutir a este clube que todos os liboetas podem acarinhar como também sendo seu (mesmo que não seja o único). Força Atlético!