Publicação de HidroMares Oceanografia

Interessante como os ciclos marítimos são previsíveis. 2023 foi um ano sofrivel para os navios graneleiros, mas bastou uma leve melhora nos fretes neste início de ano, para os estaleiros voltarem a receber novos pedidos. Considerando um prazo de 2 anos para a entrega dos navio, já é possível prever um fim de década ruim para o setor, com a oferta muito maior do que a demanda (exatamente o momento atual dos porta containers).

Uma gestão de riscos adequada poderia ter evitado este acidente? No porto de Keelung, em Taiwan, ocorreu um acidente onde um portêiner novo que estava sendo transportado por um navio colidiu com outro portêiner que estava estacionado no cais, provocando o colapso deste último equipamento. Esse episódio evidencia a necessidade de uma gestão de riscos robusta, capaz de prever e mitigar situações de perigo em operações portuárias complexas, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores e a integridade dos equipamentos. Aqui estão algumas práticas e ferramentas que poderiam ter sido aplicadas: 1. Planejamento de Riscos (Risk Management Plan): A identificação e avaliação de riscos, com ferramentas como FMEA (Análise de Modos de Falha e Efeitos) e HAZOP (Hazard and Operability Study), poderiam identificar situações de risco como esta. 2. Simulação de Cenários (What-if Scenarios): Realizar simulações de cenários de falhas antes da operação ajuda a prever situações adversas e planejar ações corretivas, reduzindo riscos e danos. 3. Revisão do Plano de Comunicação e Engajamento dos Stakeholders: Garantir que todos os envolvidos na operação estejam cientes de suas responsabilidades por meio de ferramentas como a matriz RACI é vital para evitar falhas de coordenação. 4. Gestão de Mudanças (Management of Change): Alterações nas condições de operação ou cronograma devem ser gerenciadas e comunicadas adequadamente, seguindo processos formais de gestão de mudanças. 5. Cultura de Segurança: Reforçar uma cultura de segurança nas operações, com treinamentos contínuos e empoderamento das equipes, pode prevenir acidentes como este. E aí, você acha que este acidente poderia ter sido evitado? Quais outras ferramentas você acha que poderiam ter sido utilizadas? Você faz a gestão adequada dos riscos nos seus projetos e atividades do dia a dia? Reportagem do Taiwan News: https://lnkd.in/dZJ4zj72 #Segurança #GestãoDeRiscos #Planejamento #LessonsLearned

Os navios modernos e mais eficientes não apresentam mais o bulbo esférico, na frente. Para melhor hidrodinâmica, menos arrasto, menos consumo de combustível e poluição, e melhor desempenho, a parte frontal do bulbo deve ser em forma de cunha. Na vista de topo, ou superior, o bulbo tem a forma triangular, tal como este navio da foto.

Sigamos pra mais uma inspeção nas bóias marítimas do TMIB (Terminal Marítimo Inácio Barbosa) 💪🏼 #VLI #TMIB #Engenharia #PCM #Inspeção

Por que preciso conhecer a natureza da minha carga? Assim como todo e qualquer transporte, a navegação marítima também tem seus riscos. Por isso, é importante conhecer a natureza da carga, se é ou não perigosa, se possui risco de explosão, entre outros fatores. Não basta saber se ela é empilhável ou não, se pode ser consolidada no container com outras cargas ou não. Urge saber qual o risco que a carga oferece seja para os demais equipamentos, containeres, embarcação e a vida dos tripulantes também. No caso do navio Maersk Frankfurt, em sua viagem inaugural, a explosão de uma carga, causada por um curto-circuito, custou a vida de um tripulante. https://lnkd.in/di9bZGFh

O que é uma linha Plimsoll? A linha Plimsoll é uma marca de referência localizada no casco de um navio que indica a profundidade máxima em que o navio pode estar imerso em segurança quando carregado com carga. Esta profundidade varia com as dimensões do navio, tipo de carga, época do ano e as densidades de água encontradas no porto e no mar. Uma vez contabilizados estes factores, o capitão de um navio pode determinar a linha Plimsoll apropriada necessária para a viagem: ITF = Água doce tropical T = Tropical F = Água doce S = Verão W = Inverno WNA = Inverno Atlântico Norte Samuel Plimsoll (1824-1898) foi um membro do Parlamento britânico que estava preocupado com a perda de navios e tripulações devido à sobrecarga de navios. Em 1876, ele persuadiu o Parlamento a aprovar o Projeto de Lei dos Navios Unseaworthy, que exigiu marcar os lados de um navio com uma linha que desapareceria abaixo da linha de água se o navio estivesse sobrecarregado. A linha, também conhecida como a marca Plimsoll, é encontrada no meio-nau tanto no casco de porto como a estibordo dos navios de carga e ainda é usada mundialmente pela indústria de navegação.

O maior pesadelo para o comércio exterior

Alvaro Prado é algo desafiador medir o impacto operacional em um operador portuário quando um garoto desses entra em operação!

O Tribunal Marítimo é um órgão responsável por julgar acidentes e fatos da navegação, protegendo e regulamentando nossas águas. Ele investiga ocorrências marítimas, analisa questões de segurança e responsabilidade e garante que as normas sejam seguidas. ⚖️ Atribuições principais do Tribunal Marítimo: 🚢 Investigação de acidentes: Avaliação detalhada de incidentes para determinar causas e responsabilidades. 📜 Regulamentação: Emissão de pareceres e decisões que orientam as práticas de navegação. ⚖️ Justiça no Mar: Julgamento de infrações e disputas no âmbito marítimo, promovendo segurança e conformidade. 📍 Av. Conselheiro Nébias, 703 - Conj. 1904, Boqueirão, Santos/SP #TribunalMarítimo #DireitoMarítimo #013 #Porto #Shipping

Bom dia Redi in, vamos falar de Segurança? Vetting na área de navegação, especialmente em contextos marítimos, refere-se ao processo de avaliação e inspeção que as embarcações e seus operadores são submetidos para garantir conformidade com normas regulatórias, padrões de segurança, ambientais e de desempenho. Esse processo é crucial para assegurar que os navios são seguros, eficientes e operam de acordo com as melhores práticas da indústria. Objetivos do Vetting: Segurança: Verificar se o navio atende aos requisitos de segurança estabelecidos, incluindo condições estruturais, equipamentos de segurança, procedimentos de emergência, entre outros. Meio Ambiente: Avaliar se a embarcação está em conformidade com as regulamentações ambientais, como descarte de resíduos, emissões de poluentes, e uso de tecnologias limpas. Qualidade: Verificar a qualidade do navio e de seus operadores, incluindo padrões de gestão, competência da tripulação, e práticas operacionais. Desempenho: Avaliar o desempenho operacional do navio, incluindo eficiência de combustível, manutenção adequada e conformidade com procedimentos operacionais padrão. Processo de Vetting: Pré-inspeção: Inclui revisão de documentos, histórico de manutenção e conformidade regulatória. Inspeção Física: Uma inspeção detalhada da embarcação e de suas instalações para verificar conformidade com os padrões exigidos. Relatório e Acompanhamento: Os resultados da inspeção são documentados e compartilhados com partes interessadas relevantes, como proprietários do navio, operadores, e autoridades reguladoras. Importância do Vetting: Redução de Riscos: Ajuda a mitigar riscos operacionais, ambientais e de segurança associados às operações marítimas. Padrões Globais: Promove a conformidade com padrões internacionais de segurança e ambientais, ajudando na prevenção de acidentes e incidentes. Credibilidade e Reputação: Navios que passam por processos rigorosos de vetting tendem a ter melhor reputação no mercado e podem ser preferidos por operadores e empresas contratantes. Em resumo, o vetting na área de navegação é fundamental para garantir que os navios operem com segurança, eficiência e em conformidade com normas globais, beneficiando tanto a indústria quanto o meio ambiente.