Sempre que dou aula, gosto de trazer propostas de filmes, livros e séries para nos ajudar a fixar o tema ou então enxergá-lo com mais clareza. Hoje trago para a minha rede um compilado dos melhores eps de Black Mirror, segundo eu mesma, para refletir sobre temas como tecnologia, morte, construção da subjetividade, relação com redes sociais e o impacto social, etc etc. Indicaria facilmente todos os episódios, mas deixo aqui os mais impactantes: >> Quinze milhões de méritos (T01 E02): Sobre ações humilhantes para ganhar engajamento (parece familiar?) >> Volto Já (T02 E01): Quais são as opções que o futuro poderá nos dar para a morte e o luto? Como isso muda as relações, nossa subjetividade e a forma de lidar com perdas e frustrações? >> Urso Branco (T02 E02): Espetacularização da violência, justiça controversa e a gente com o celular na mão filmando tudo. >> Natal (T02 E04): Comportamentos virtuais encontrando a realidade: Já pensou se fosse possível bloquear alguém no mundo real e escapar daquela pessoa chata? Quais são os desdobramentos disso? Será se estamos perdendo a habilidade de resolver conflitos e lidar com o desconforto? >> Queda Livre (T03 E01): Uma sociedade com relações de poder baseadas em sua relevância na internet e qual impacto disso no comportamento humano (será se é baseado em fatos reais? hahahah). >> Odiados Pela Nação (T03 E06): O poder e o perigo da internet. Crime, justiça e castigo operados por uma espécie de twitter (me recuso a chamar X, sorry). >> Arkangell (T04 E02): Mecanismos tecnológicos de controle e monitoramento de pais para filhos e quais os desdobramentos disso (mais fácil controlar que educar, né mesmo?!). >> Hang the DJ (T04 E04): O romance e afeto na era dos apps de relacionamento hiper detalhista. Como que ficam essas relações com esse tanto de informação? >> Black Museum (T04 E06): Excelentes reflexões sobre biotecnologia e bioética. Como esses possíveis (prováveis?) avanços tecnológicos vão impactar o comportamento e as relações humanas? >> Striking Vipers (T05 E01): Jogos, realidade virtual, amizade e novas formas de relacionamento e afeto. >> Loch Henry (T06 E02): Uma excelente reflexão para a febre das produções true crime. Monetiza-se tudo, até mesmo (inclusive?) o sofrimento e o luto. Lembrando que os episódios são independentes entre si, pode assistir fora de ordem tranquilamente. Se você já viu algum dos eps (ou outro não listados) não deixe de comentar, adoraria bater um papo sobre nossas reflexões! Espero que curtam a indicação, quem sabe vem aí um #EneIndica hahahahhah #blackmirror #psicologia #tecnologia #estudosdefuturo #redessociais #comportamentohumano
Publicação de Enezita Vieira
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Quando ouvi uma banda quando adolescente, em uma época sem internet, mal sabia que aquilo mudaria tudo. Descobri que não estava sozinho, embora parecesse por um bom tempo. Ainda muito novo, entrando na adolescência notei que uma comunidade "invisível" e gigante só conseguiu se encontrar antes mesmo da internet porque havia uma conexão nunca ensinada na escola entre a música, os filmes, os quadrinhos, a literatura, o comportamento, a moda, os bastidores da indústria e do entretenimento. Por que estou falando isso no LinkedIn? Bem, porque muitas vezes, quando começo a escrever uma matéria de quadrinhos, penso: "o que só eu posso escrever e que não está no Google?" A máquina não pode fazer essas conexões, que exige experiência de vida, sensibilidade e observação analítica. Muitos jovens jornalistas, por conta do conforto de receber dados constantemente e por que a pesquisa é feita por robôs, conseguem a informação, mas sem o exercício de cognição em alto nível, muitos escrevem exatamente da mesma forma — às vezes até como uma inteligência artificial. Conectar linguagens, gêneros, acontecimentos, sentimentos e reflexões talvez seja a melhor maneira de respeitar o leitor, oferecendo a ele um recorte do mundo para se relacionar, em vez de várias referências pedantes — e isso vale para qualquer cargo e área de atuação. Procure no Google o que escrevi abaixo. Pode soar arrogante, mas é apenas uma meta alcançada, de escrever de um jeito que nenhuma máquina pode. Se você me conhece, talvez até ouça minha voz ao ler — e isso nenhuma inteligência artificial ou texto medíocre pode fazer.
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Citar a Bíblia é desespero? Parece existir um certo movimento discriminatório onde tenta-se colocar a ideia de que as pessoas que leem a bíblia ou tem uma religião bem definida são simplórias, crentes, ignorantes ou desesperadas. Como se Deus fosse uma ilusão coletiva incompatível com um cientista ou executivo bem-sucedido. Mas não existe nenhum tipo de fobia para quem taxa (sem trocadilhos) os cristãos como “conservadores intolerantes radicais de extrema direita”. O CEO da Intel, Pat Gelsinger, que posta semanalmente versículos da Bíblia, recebeu várias críticas por postar um versículo do Rei Salomão sobre permanecer no caminho correto. Isso aconteceu em um momento de crise, após demitir 15 Mil funcionários e as ações caírem 26%. A Gizmodo fez uma matéria dizendo o seguinte: “As coisas estão tão ruins na Intel que o chefe está postando versículos da Bíblia” Eu não frequento nenhum tipo de culto, mas sou um cristão, no sentido de seguir os ensinamentos de Cristo. Muitas vezes sinto que a maioria das pessoas que propagam essa ideia são as que não entenderiam nem a sutileza dos versículos nem sua profundidade. A Intel passará por uma forte reestruturação, um novo caminho onde precisa permanecer firme, como nos versículos. Nada errado em se fortalecer na sabedoria milenar da Bíblia.
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É com desespero que venho compartilhar o 12º episódio da saga "Tixa, a Baroa da Mídia". Prepare-se para um verdadeiro show de horror para qualquer ser vivo – lagartixas e humanos – que usam computadores ou celulares: perder arquivos, informações e horas de trabalho. Imagina só: eu, a futura Baroa da Mídia, trabalhando com a colaboração de outras patinhas, uma pesquisa maravilhosa para saber as dores e desejos dos meus Tixa Lovers. Depois de alguns dias, estava prontíssima para dar voz ao BRASEW, quando de repente... PÁ! O arquivo foi corrompido e metade do conteúdo simplesmente sumiu. Sim, foi pro brejo das lagartixas. Até baixou minha pressão e devo ter ficado mais verde do que o normal. Minha alma surtou, saiu e voltou no meu corpitcho umas 50 vezes em 30 segundos. Aí subiu aquele ódiooooo da pontinha do meu rabo até a cabeça! Nessa hora pensei em pesquisar no Youtube: "Como fazer para sapatear na cara da criatura que inventou o Google Forms em 5 passos.” Bom...estou refazendo e em breve sai do forno. Agora tem cópia da cópia da cópia, pois uma lagartixa prevenida vale muito dinhEuro e não precisa gastar pra comprar um rivotrixa. Quero muito saber como você se sente e como você lida quando o caos tecnológico se instaura na sua existência. Já teve vontade de jogar o computador ou o celular na parede? Só não fiz isso, porque tenho que subir pelas paredes pra trabalhar e depois ia ter que esperar a prefeitura recapear....enfim, caos generalizado. Bem, por hoje é só esse desabafo, porque meu terapeuta disse que preciso mostrar as minhas vulnerabilidades aqui nesse Tixaflix, não é? Assim você sabe que sou de carne e osso. Sim, Darling, sou um ser vertebrado como você! E, please, não se esqueçam de assinar a newsletter em www.tixanews.com.br para não perder nenhum babado, além de conferir as Tixa Shirts em www.tixashirts.com.br. #TixaNews #DramaCibernético #NovelaGooglelítica #TixaABaroaDaMídia #TixaShirts
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Na dúvida, em todos os sentidos, estude.
Empreendedor Social | CEO | CRO | Diretor | Conselheiro | Mentor | Palestrante | Autor | Professor de MBA | Crédito | Gestão de Riscos | Mercado Financeiro | International Banking
Filosofando Sobre OPINIÕES Como sabemos, as Redes Sociais se tornaram um grande púlpito público. Do mais letrado ao mais parvo, todo mundo opina sobre tudo. E tem leitores! O psicanalista Haendel Motta trouxe o tema à baila, num ótimo post que deixo aqui nos comentários. Eu sou do time dos que acreditam, que só falamos daquilo que sabemos (muito). E saber muito não é trivial. Estudar, observar, trabalhar, acertar, errar e sofrer, devem compor uma longa trajetória de alguém, cuja opinião realmente adiciona valor. O resto é achismo. E só estudar muito, resolve? Ajuda bastante, mas a ausência de prática sempre será limitante. E sobre estudar pouco? Apenas uns poucos gênios da espécie vão longe, sem estudo de qualidade. Nem eu e nem você somos Jobs ou Zuckerberg. Então estudemos sempre (LLL). Por fim, quanto mais sabemos, mais claro fica o quanto não sabemos. Já os idiotas pretensiosos são cheios de certezas. Cuidado com eles! O que vocês pensam disso? Nota: 4af, dia 22, 15 horas tem o lançamento da Black In. Imperdível!
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Essa semana uma grande amiga fez aniversário e queria enviar uma mensagem diferente par ela... Comecei a escrever até que a mensagem refletisse exatamente o que gostaria de passar. Mas eu queria algo mais... uma imagem que ilustrasse como a enxergo. Sou muito visual e gostaria de enviar uma imagens inspiradora. Nada nos bancos de imagens, nem nas fotos que tinha dela ou com ela. Pensei então: vale uma ajudinha da #IA. E depois de 10 ou 12 tentativas, saiu... Esse exemplo ilustra não apenas os desafios para criar uma imagem fidedigna ao que fato desejamos transmitir, mas os desafios da comunicação que enfrentamos no dia a dia, reforçado por mudanças culturais, intergeracionais e linguísticas. Eu acredito que esse é um grande desafio de implementação de IA no nosso dia a dia, vai muito além de questões relacionadas à tecnologia ou grandes investimentos. E os impactos são de alta complexidade. E você, o que pensa sobre o tema?
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❝ VAMOS TRETAR COM A IA, PARA [RE]APRENDERMOS A CONVERSAR? ❞ E se a gente pudesse treinar nossa comunicação com agentes de IA preparados para isso? Mas, não qualquer conversa. Conversas sobre temas quentes. - Aborto - Descriminalização das drogas - Pena de morte e prisão perpétua - Taxação de grandes fortunas - Arroz por cima ou por baixo do feijão - Quem lava a louça em casa A criação desses agentes tem sido meu desafio, meu novo projeto de vida, minha nova diversão. O primeiro, era uma contação de histórias, para entreter e trazer insights à medida que a história avança. Hoje, coloco no ar o segundo, de três no total, que são necessários para eu dar o pontapé inicial com esse projeto. Esse segundo, como cito no começo, é focado em TRETA. O nome é treta, aliás. Ainda tá experimental, mas já está maravilhosamente incrível. Que resultado engraçado e desesperador. Afinal, reflete mesmo as conversas que vejo aqui e acolá. Claro que coloquei no nível super extremo, como exemplo. Nesse, o nível de tensão aumenta com qualquer respiração da gente. Tem outros níveis, mais tranquilos, que a tensão é mais bem cuidada. E dá até pra gente chegar em consensos. Enfim. Deixo aí a gravação pra vocês. Minha expectativa é, nos próximos meses, lançar oficialmente. E abrir para os primeiros usuários pagantes. Por hora, quero mais gente para testar e dar pitaco. Dizer se funciona. Se apoia. Se é bom mesmo. Se faz alguma diferença prática na vida. Porque se for inútil, melhor não existir. 🙃 Se quiser testar, me dá um toque aqui nos comentários. Diga o que te chamou a atenção e porque valeria a pena testar. Como isso se conecta com você. Então, eu mando por inbox.
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Filosofando Sobre OPINIÕES Como sabemos, as Redes Sociais se tornaram um grande púlpito público. Do mais letrado ao mais parvo, todo mundo opina sobre tudo. E tem leitores! O psicanalista Haendel Motta trouxe o tema à baila, num ótimo post que deixo aqui nos comentários. Eu sou do time dos que acreditam, que só falamos daquilo que sabemos (muito). E saber muito não é trivial. Estudar, observar, trabalhar, acertar, errar e sofrer, devem compor uma longa trajetória de alguém, cuja opinião realmente adiciona valor. O resto é achismo. E só estudar muito, resolve? Ajuda bastante, mas a ausência de prática sempre será limitante. E sobre estudar pouco? Apenas uns poucos gênios da espécie vão longe, sem estudo de qualidade. Nem eu e nem você somos Jobs ou Zuckerberg. Então estudemos sempre (LLL). Por fim, quanto mais sabemos, mais claro fica o quanto não sabemos. Já os idiotas pretensiosos são cheios de certezas. Cuidado com eles! O que vocês pensam disso? Nota: 4af, dia 22, 15 horas tem o lançamento da Black In. Imperdível!
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Vc deve ter visto manchetes assim e pensado o que pensei: “quem não conhece o Slash?” Pois bem, para tantos veículos diferentes fazerem chamadas assim, é de se supor que muita gente não o conheça. Mas o Slash, em si, talvez nem seja o problema relacionado a essas manchetes. O problema é que isso escancara um dos maiores problemas que vejo nas gerações mais novas: a despreocupação com repertório (não o musical…). Gerações anteriores, forjadas na dureza de um mundo sem o Google, Redes Sociais e Waze (e agora IA) precisavam estocar conhecimento, formar repertório. Precisavam ler, estudar, escrever e pesquisar em livros & enciclopédias para não passar vexame. Nos últimos tempos nos habituamos ao conhecimento “on demand”, na ponta dos dedos ou dos cliques. Suspeito que isso venha causando sérios impactos cognitivos, com pessoas lendo e estudando cada vez menos. Professores tolerando erros grosseiros em nome da “expressão”. Vejo isso em sala de aula. Provavelmente a IA vai escancarar esse problema, pois quem não tiver repertório dificilmente saberá fazer as perguntas certas. Sem perguntas certas, provavelmente obterá respostas inúteis ou imprecisas, por mais avançada que seja a IA. Jovens que lerem este post, não se ofendam. Ainda há tempo para ampliar seu repertório, mas saibam que dificilmente será acompanhando as dancinhas do Tik Tok ou mesmo os coachs e gurus de araque que vemos por aqui. Estudem os clássicos, sempre que possível. E observem quem, de fato, faz mais do que fala. Como dizia a minha avó, que morreu antes do Slash e sua banda, Guns N’ Roses, fazerem sucesso, “camarão que dorme, a onda leva”…
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"POR QUE PRECISAMOS CRIAR ISSO?" Essa foi uma das perguntas levantadas na "fofoca tech" de Giselle Santos🏳🌈 sobre o lançamento do #sora, a #IA de criação de vídeos da #OpenAI. Como estou às vésperas das minhas férias, resolvi escrever-pensar sobre isso. Parte da resposta, acredito, já está no ponto que a própria Giselle levanta: "Sora nos coloca diante de um espelho, refletindo a crescente obsessão por gerar conteúdo [...] Em vez de nos rendermos à tentação de criar vídeos 'porque podemos', devemos nos perguntar: 'por que precisamos criar isso?'." Ao ler "espelho", a imagem mental que tive foi a cena da Rainha Má em Branca de Neve, perguntando ao seu espelho mágico: "Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?" Como sabemos, a resposta desagradou tanto que ela entrou em uma cruzada para destruir Branca de Neve. É aqui que entra a provocação de Lucia Santaella e Dora Kaufman, que em um artigo sugerem que o advento da IA generativa nos lança na travessia da nossa quarta ferida narcísica. As peças começam a se encaixar. Se me permitem caetanear: "Narciso acha feio o que não é espelho." A promessa de uma superinteligência maior que a nossa fere o ego da humanidade. Mas, ao contrário da Rainha Má, não podemos simplesmente "envenenar" a #IAgenerativa para tirá-la do caminho. Por outro lado, grande parte dos usuários dessas tecnologias permanece alienada quanto ao seu funcionamento. Falta criticidade no uso, enquanto se perpetua uma ilusão de controle ao dar ordens (prompts) e receber resultados como resposta. É como se a tecnologia fosse subserviente ao sujeito comum. Nesse jogo, o ato de "comandar" se torna um band-aid na ferida narcísica: "Sim, a IA pode ser superinteligente, mas ela está sob o 'meu' comando." E aí voltamos à pergunta inicial: Por que precisamos criar desenfreadamente usando a IA? Talvez porque essa produção constante alimente essa ilusão de controle sobre algo que não compreendemos plenamente. Essas tecnologias, como Sora, nos colocam diante de um espelho que diz: "Você é o mais bonito dessa terra." O problema? Essa validação dificulta a crítica. Afinal, por que questionar algo que reflete parte de mim mesmo, que responde as minhas necessidades? Na mitologia, Narciso não morreu de imediato; ele definhou, hipnotizado por sua própria imagem. Foi afogado pelo reflexo. O encantamento da ilusão do controle pode ser tão sedutor quanto perigoso. Precisamos de mais reflexão do que reflexo.
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O que é ser humano? Depois de uma chuva de críticas online, na semana passada o Google tirou do ar nos Estados Unidos o comercial “Dear Sydney”, em que um pai pede ajuda ao #gemini para escrever uma carta da filha para uma atleta olímpica. Os ataques ao comercial vão da importância de estimular as crianças a se expressarem ao medo de sermos todos substituídos por IAs. Daquelas discussões que têm tantas camadas que merecem não um post, mas uma tese de dissertação (ou pelo menos umas boas horas de conversa!). Afinal, o que faz de nós humanos? Essa reflexão me veio também quando li “Klara e o Sol”, de Kazuo Ishiguro. Apesar de ser uma história de ficção (ficção científica distópica, para ser bem precisa), é difícil não refletir sobre quão próximos estamos dessa realidade. A história se passa em um mundo em que as crianças (das famílias ricas, claro!) são modificadas geneticamente para serem mais inteligentes. Elas frequentam escolas virtuais, com pouquíssimo contato com outras crianças. Fica então aos AAs, robôs autônomos que aprendem através da observação, o papel de serem companheiros e melhores amigos dessas crianças. É da perspectiva de Klara, uma dessas robôs, que a história é contada. Sem mais detalhes para não dar spoilers - como é difícil escrever sobre ficção sem estragar a supresa! Só vou dizer que é impossível não se emocionar com a ingenuidade e a literalidade com que a pequena robô aprende sobre o mundo e sobre os humanos. Esse é um daqueles livros que você devora em poucos dias - mas que fica semanas refletindo. Se uma IA consegue aprender nossos hábitos, nossa personalidade e nossos sentimentos, o que é que nos faz humanos? PS - Se você já leu, recomendo o episódio sobre Klara e o Sol no Podcast Asa da Palavra, em que Maria Luisa Magalhaes Teixeira da Silva discute com os hosts mais umas dez “camadas” desse livro. Para refletir por mais semanas e semanas… #inteligenciaartificial #dicadeleitura #livros
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