Publicação de Bop Comunicação Integrada

No artigo de hoje, Vanessa Chiarelli Schabbel, diretora executiva da Bop Comunicação Integrada, fala sobre a importância dos Jogos Paralímpicos como uma plataforma para marcas se destacarem de forma genuína, promovendo inclusão e diversidade. Descubra como as empresas podem aproveitar essa oportunidade para alinhar suas práticas com valores ESG e transformar o cenário atual. Leia o artigo completo para mais insights: https://lnkd.in/dJ_FhuPy

Parte do processo de gestão de uma marca, comercial e/ou empregadora, passa por definir os melhores momentos e canais para disseminar um determinado posicionamento. Interessante perceber como alguns marcas estão a olhar para os Jogos Paralímpicos integrado o evento na sua estratégia ESG. https://lnkd.in/dMBf2wmK

Às vezes recebo a questão sobre o facto de ter sido community manager, se teve ou tem impacto na minha visão sobre o #employerbranding. E a resposta é: "Foi e é enorme" Porque a lógica de ter de um calendário de conteúdos, ligados ao negócio da empresa, com potencial de notoriedade, obriga a um trabalho de pesquisa cujo resultado só se vê depois da sua publicação. Este caso dos Jogos Paralímpicos seria um desses casos, onde confrontado com a temática do ESG e o seu potencial de visibilidade/notoriedade, qualquer pessoa com um histórico ligado à vertente do Marketing Digital consideraria ações concretas em plataformas digitais. A qualidade dessas interações e a sua criatividade muitas vezes dita o sucesso/insucesso, mas o objetivo fundamental de ligar uma marca a um segmento, essa seria sempre assegurada. Seria sempre uma ação win-win.

Estação Jabaquara - Comitê Paralímpico Brasileiro. Não esperava o rebrand, mas gostei. Semana passada o Governo do Estado de São Paulo assinou decreto e a mudança já começou a ser implementada. Uma homenagem ao CPB e aos atletas que representaram o Brasil em Paris. Acontecimento que pode ser olhado por diferentes aspectos: 1️⃣ Branding Não será algo incorporado rapidamente pelas pessoas. O nome anterior já é consolidado, o Comitê em si não é tão conhecido, pode ocorrer alguma confusão com o Comitê Olímpico do Brasil e o nome final fica um tanto grande. Todavia, será uma exposição de grandes proporções. Serão 14mil peças alteradas, considerando-se apenas a rede de transportes de SP (comunicação visual, placas, mapas, avisos sonoros etc). Uma presença na vida de milhões de pessoas 24/7, não apenas por 2 semanas a cada 4 anos. O Comitê nunca teve isso. Algo que certamente aumentará muito os níveis de awareness seu e de sua causa de inclusão da pessoa com deficiência na sociedade por meio do esporte. 2️⃣ Esporte e Gestão É um enorme reconhecimento ao trabalho realizado. Fruto de um ótimo planejamento, muito bem executado (olha como planejar faz diferença!). Prova disso é a evolução de medalhas que tivemos, edição a edição: 2024 🇫🇷 89 2021 🇯🇵 72 2016 🇧🇷 72 2012 🇬🇧 43 2008 🇨🇳 47 2004 🇬🇷 33 2000 🇦🇺 22 1996 🇺🇸 21 1992 🇪🇸 7 3️⃣ Social O mais importante de todos. Com mais visibilidade e maior conhecimento: Mais pessoas irão às competições realizadas ao longo de todo o ano no Centro de Treinamento Paralímpico (a 2km da estação). Aqueles que não chegarem a se tornar aliados da causa, ao menos terão as PCDs mais presentes em seu dia a dia. Estarão então muito mais abertas a incluir os 18,6 milhões de brasileiros que, segundo o IBGE, têm alguma deficiência. 🔚 Não esperava o rebrand, mas gostei muito. E você, o que achou da novidade? #Branding #Inclusao #Esporte

Os jogos olímpicos de Paris nem começaram e já estão fazendo história. Duas coisas inéditas acontecem nesse edição: a equidade de gênero no numero de atletas participantes e a criação de um espaço de creche na vila olímpica. Em parceria com a Procter & Gamble o International Olympic Committee – IOC divulgou que a creche “proporcionará um ambiente confortável e conveniente para os pais dos atletas passarem tempo com seus bebês e crianças pequenas durante os Jogos e inclui um espaço para cuidado com acesso a fraldas, lenços umedecidos e outros itens essenciais.” A iniciativa teve como grande apoiadora e voz a atleta Allysson Félix ( a mais premiada do atletismo ): “eu realmente quis ser a voz das mães atletas e apenas garantir uma coisa a menos para elas se preocuparem na pressão da competição.” E isso é histórico mesmo e conto porque. O incrível relatório “Governance in Complexity” da European Environment Agency de maio de 2024, apresenta um comparativo do progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU com base em metas selecionadas. Entre 2020 e 2023 não avançamos nada da ODS 5, de equidade de gênero. Simplesmente estacionamos. A busca pela equidade em todas as esferas de liderança infelizmente não é uma corrida de 100 metros rasos, é uma maratona. Precisamos de estratégia, foco e todos empenhados e acelerar o ritmo do avanço da carreia das mulheres. O esporte nos ensina sobre resiliência e coragem, mas também sobre ações práticas que o mundo precisa seguir para uma realidade de equidade possível. Espero que seja possível não perdermos o fôlego. 2030 que é o foco das ODS está logo aí. Precisamos que o esporte nos inspire a acelerar e superar toda meta que parece impossível. Se acreditarmos e nos movermos juntos podemos chegar vitoriosos na linha de chegada.

OS ATLETAS PARALÍMPICOS NOS ENSINAM A COLOCAR O ESPÍRITO EM MOVIMENTO. Um dos grandes marcos da minha história profissional foi ter participado da criação da marca olímpica Rio 2016. A escolha do COB de fazer uma concorrência só com escritórios brasileiros, o desenho da estratégia, o texto de defesa da marca, o orgulho de termos sido escolhidos (Tátil Design) serão sempre inesquecíveis. Mas quem me conhece sabe que o projeto da vida é a Paralímpiada. Da estratégia da marca ao roteiro da Cerimônia ter participado de cada detalhe é uma emoção indescritível. Hoje, em Paris, o Brasil está em terceiro lugar na competição, com 25 medalhas. Somos uma potência no esporte paralímpico. E, da mesma forma que só conhecemos a história de muitos atletas olímpicos depois que sobem ao pódio, temos agora uma oportunidade de saber mais sobre o Gabrielzinho, a Carol Santiago, a Fernanda Yara. Temos 280 atletas correndo atrás de pontos, segundos, milímetros. Voltei no tempo para me lembrar como começamos o projeto da marca Paralímpica. Escrevi as palavras Eficiente, Deficiente e Atleta e perguntei para o grupo de redatores, estrategistas e designers: Como é que a gente encontra um atleta em um corpo considerado deficiente? É possível encontrar um atleta em uma pessoa com deficiência e esse é um dos grandes méritos do movimento paralímpico, que surgiu em 1948, em Stoke Mandeville, ainda como um movimento de reabilitação de veteranos da Guerra. De lá para cá o esporte paralímpico é um dos mais bonitos movimentos de inclusão social e igualdade. Sua essência é o “Espírito em movimento”. Com essa inspiração criamos a primeira marca multissensorial da história dos jogos para que ela pudesse ser experimentada com as mãos, os ouvidos e não somente com os olhos. E para a Cerimônia criamos o tema  “Every Body has a Heart”. Espírito, coração, movimento. Isso é o que carregamos como humanos que somos. E quando escolhemos nos olhar mais pela semelhança do que pela diferença conseguimos levar pessoas do fundo do poço para o alto do pódio, de preocupação de uma família para orgulho nacional, de alguém com deficiência para um atleta de alta performance. Entre tantas coisas que aprendi trago duas sempre comigo: uma é que quanto mais eficientes forem os espaços, os bairros, as cidades menos deficientes/ineficientes nos sentimos. Por isso investir em rampas e acessos para quem usa cadeiras de rodas beneficia mães com carrinhos de bebê, idosos, pessoas que se machucaram. As soluções de design universal e acessibilidade beneficiam a todos. Lugares eficientes ampliam a autonomia e o cuidado. Outra é o convite para olhar para a nossa diversidade como o que nos fortalece como humanos. É na convivência com pessoas diferentes que encontramos nossa humanidade em comum. Somos todos vulneráveis, incompletos, perecíveis. Celebro as famílias, os amigos, as equipes, os que apoiam todos os atletas paralímpicos a treinar, se aprimorar e se superar diariamente. Estou na torcida!

Vivemos um momento histórico para o esporte feminino no país. Nas Olimpíadas de Paris 2024, o Brasil conquistou 20 medalhas e, dessas, 12 foram de mulheres. Pela primeira vez, as mulheres foram maioria no Time Brasil. O sucesso do desempenho mostra como as parcerias estratégicas podem transformar eventos esportivos em experiências memoráveis que ressoam com o público. Nosso envolvimento com o esporte feminino avança com a recém anunciada parceria com o Comitê Olímpico do Brasil. Além da equidade de gênero, outro pilar importante é o da sustentabilidade. Iniciamos ações para implementar soluções energéticas para descarbonizar instalações do COB, trabalhando também a conscientização do público para um mundo mais sustentável. Pensar em inclusão é refletir como o marketing pode ser uma ferramenta de transformação social para impulsionar ainda mais o esporte feminino no Brasil. Nesse sentido, merecem a atenção das empresas os patrocínios às categorias de base, que proporcionam a oportunidade a jovens atletas alcançarem o desempenho de alto nível. Em setores complexos, regulados, e essenciais, como o de energia, as circunstâncias são ainda mais desafiadoras. As estratégias precisam ter um diferencial para serem percebidas como algo legítimo e com credibilidade pelo público. As marcas precisam ir além, colocando em prática uma comunicação humanizada e ancorada em ferramentas inovadoras para fortalecer a relação com o cliente.

Agora que a chama das Olímpiadas de Paris 2024 foi apagada, convidamos vocês a refletir sobre alguns aspectos até que ela seja acesa novamente em Los Angeles 2028. Um dos principais objetivos de Paris 2024 era se tornar um marco histórico, o que, certamente, foi alcançado: estes foram os Jogos mais inclusivos da história da Modernidade. Com um equilíbrio de gênero sem precedentes e um foco renovado na diversidade e nos direitos humanos, esses jogos oferecem dentre várias, duas lições valiosas para empresas que desejam integrar práticas ESG em suas operações. A primeira de todas é a mais óbvia: o esporte pode ser uma ferramenta essencial na promoção de direitos humanos, pois fomenta inclusão e transcende barreiras. Transformando essa premissa de forma Inteligente, empresas podem investir em jovens atletas, possibilitando seu acesso a competições de altos níveis e a representação de seu país em Jogos como os de Paris 2024. Além disso, investir em iniciativas esportivas não só contribuem para o desenvolvimento social, mas também fortalecem sua própria marca, associando-se a valores positivos como saúde, disciplina e trabalho em equipe Já a segunda chegou aos poucos, mas é igualmente valiosa. A diversidade de gênero e inclusão é importante: tivemos igualdade no número de atletas masculinos e femininos. De forma Inteligente, as empresas podem interpretar isso como um exemplo de abordagem, promovendo ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. Essas duas lições, simples e complexas ao mesmo tempo, podem ser aplicadas a diversos ramos de negócios e empresas. Adotar tais estratégias faz com que as empresas se tornem agentes de mudança, criando impactos positivos e duradouros em suas comunidades e além. Esses Jogos Olímpicos não são apenas uma celebração do esporte, mas uma demonstração de como a inclusão e o respeito pelos direitos humanos podem transformar o mundo. Entre em contato conosco e se torne parte da mudança!

“O Poder Transformador do Esporte no Mundo Corporativo e Social!” Em um mundo impulsionado pela busca incessante por resultados, o esporte se destaca como um agente de integridade e inclusão. Sua universalidade não apenas quebra barreiras e une culturas, mas também atua como um poderoso instrumento de transformação social e corporativa. Impacto Social e Corporativo: Dentro das corporações, o esporte revela-se como um aliado estratégico, promovendo saúde e bem-estar e fortalecendo laços entre colaboradores. Igualdade de Gênero e Educação: Como agente de mudança, o esporte desafia estereótipos e promove a igualdade de gênero, oferecendo oportunidades iguais para mulheres e meninas, tanto dentro quanto fora das arenas. Na educação, ele ensina lições valiosas de resiliência e espírito de equipe, preparando para desafios da vida. Sustentabilidade e Integração Social: A sustentabilidade ambiental ganha um palco no esporte, promovendo conscientização e ação. Na integração social, o esporte une pessoas de todas as idades, origens e habilidades em torno de um objetivo comum, servindo como uma ferramenta inigualável para a socialização e a construção de uma comunidade coesa. Bem-Estar Corporativo e Team Building: Iniciativas esportivas nas corporações são casos de sucesso que refletem melhorias significativas na qualidade de vida dos funcionários, aumentando a produtividade e melhorando o ambiente de trabalho. O esporte, com seu valor intrínseco de team building, reforça a colaboração e a comunicação eficaz, elementos vitais. Esporte e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Alinhando-se à agenda 20/30 das ODS, o esporte contribui para metas globais de desenvolvimento sustentável, reforçando a importância de práticas éticas e responsáveis no núcleo empresarial. Esporte, Direitos Humanos e ESG: A relação simbiótica entre esporte e direitos humanos amplifica a luta por um mundo mais justo, enquanto no contexto corporativo, o esporte se torna uma ferramenta vital para a aplicação e cumprimento do ESG. Valores dos Corporate Games: Reconhecida como a maior olimpíada corporativa e de team building do mundo, trazemos valores como estratégia, foco, motivação, trabalho em equipe e disciplina. Esses valores não apenas permeiam o universo corporativo, mas também estão alinhados com as melhores práticas de ESG, fundamentados na ODS 3 (Saúde e Bem-estar) e na promoção da inclusão e da diversidade. O evento é uma celebração do bem-estar corporativo, incentivando a saúde física, mental e social no ambiente empresarial, e promovendo a inclusão e a diversidade. Concluindo, o esporte é mais do que uma atividade recreativa; é um pilar para a construção de uma sociedade mais justa, saudável e sustentável. As empresas que reconhecem e incorporam os valores do esporte e dos Corporate Games não estão apenas investindo em capital humano, mas também pavimentando o caminho para um futuro promissor para todos. Saiba Mais: www.corporategamesbr.com #RH #SPCG2024

🎤😓 A comunicação de gênero que comentaristas esportivos brasileiros teimam em aprender As Olimpíadas são um deleite para quem gosta de esportes. Quem não se emocionou ontem com a medalha de bronze da skatista Rayssa Leal? No entanto, foi decepcionante ouvir um dos narradores de um canal aberto afirmar repetidamente que apenas tal skatista realizava determinada manobra no mundo. E eu aqui do outro lado pensando: "em um mundo com bilhões de mulheres, será que apenas aquela skatista é capaz desse feito? Ou será que somente homens possuem mais habilidade para esse esporte?". Ainda falta muita sensibilidade no mundo da comunicação para associar talento à equidade de gênero. A frase correta não é "só ela sabe fazer", mas sim "ela é uma das poucas skatistas com talento para essa manobra, e as mulheres têm crescido no esporte, tanto quanto os homens." O caminho é longo, e muitas frases no meio da comunicação ainda tem conotações limitantes de gênero, mas a abertura dos jogos na França foi uma bela lição de equidade de gênero e de diversidade. Que os comunicadores se inspirem também nesse exemplo nos próximos dias. Foto: Instagram da Rayssa Leal #equidadedegênero #comunicacao #skate #medalha