HISTÓRIAS DAS LOJAS AMERICANAS – PROCESSO DE COMPRAS
O coração de uma empresa de varejo é a área de compras, onde a empresa sempre teve uma equipe altamente qualificada, cuja base inicial após se adquirida pelos sócios do banco garantia, foi estruturada com uma via de mãos, sede e loja. Era o período analógico.
O natal era o principal evento da empresa, onde era normal nossas vendas crescerem a patamares superior a 80% contra os outros meses.
Com antecedência pelo menos 06 meses, as lojas recebiam as circulares de compra, onde sugeríamos as quantidades a serem compradas de empresas como a Estrela, Glasslite, Gessy-Lever e uma infinidade de outras empresas. A área de compras então adequava as sugestões ao volume de vendas previsto, para não “estourar” os orçamentos.
Logo após o Natal, tínhamos que preencher o famoso Return-Sheet, que nada mais era que um “enorme caderno”, devolvido à matriz, depois de preenchermos com as quantidades recebidas, vendidas, a que preço, e também uma sugestão de compras para vendas do ano seguinte.
No dia a dia, as lojas recebiam os cadernos de contagem para serem preenchidos com as mesmas informações e devolvidos também à sede, via malote, em datas pré agendadas.
Carregávamos um estoque imenso nas lojas – um dos fatores de quebras de grandes empresas da época – pois não havia mecanismo de projeção de vendas. Fazíamos a reposição sobre vendas passadas, o que é uma anomalia, pois a projeção de vendas é sempre futura.
Mas enorme vantagem da época é que conhecíamos mercadorias, vivenciávamos mercadorias, e então tínhamos um certo grau de assertividade nas reposições.
As lojas tinham um elevado grau de autonomia para realizarem compras de diversos departamentos. Boa parte do sortimento, por exemplo, dos departamentos de confecções, eram comprados diretamente pelas lojas, onde comprávamos de várias empresas regionais.
Sem ter uma definição clara do sortimento e sem nenhum padrão de atuação, as lojas, cujas equipes de supervisoras sobressaiam no processo de compras, tinham uma vantagem adicional. A moda, erámos nós que ditávamos, ksksksk.
Trabalhando na única loja da cidade no período (Hoje acho que tem cinco), negociávamos direto com a Hering, Malwee, Tip Top, comprando mercadorias que não passaram pelo padrão de qualidade e eram vendidas por toneladas. Vinha de tudo e tudo junto nessas compras: Camisetas, cuecas, calcinhas, adulto, infantil... e depois separávamos as peças por departamento e ficávamos uma semana definindo custos e preços de vendas dos itens, pois o preço era único por tonelada. Um erro conceitual, mas vendia muito.
Toda essa experiência adquirida, que levava anos, hoje está armazenada em nuvens, que é acessada com um simples toque em teclas.
A tecnologia mudou para melhor todos os tipos de processos, mas também nivelou por baixo o conhecimento, a experiência e a criatividade, fazendo com que as lojas tenham dificuldades de se destacarem. Mas, na média e sendo medianos, a empresa ganha.
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2 semBuenas tardes mi nombre es ariel quisiera trabajar estoy actualmente sin actividad soy del interior se hablar en portugués ,quisiera saber si hasta q edad la empresa tomaría para trabajar ,me gusta atención al cliente e trabajando en ventas mismo así en depósitos y soy organizado me gusta el orden soy soy simpatico buena onda