A bolsa de valores é um local onde se negocia diversos ativos financeiros, também conhecidos como valores mobiliários. É um mercado organizado onde se realiza a compra e a venda de ações de empresas de capital aberto e outros instrumentos financeiros, como títulos, derivativos, opções, ETFs, fundos de investimentos e commodities.
No Brasil, a intermediação das negociações dos ativos financeiros se concentra na B3, a bolsa de valores do Brasil.
O que é a B3?
A B3 é a principal bolsa de valores com operação no Brasil, localizada na cidade de São Paulo. Também conhecida como Brasil, Bolsa e Balcão, ela é uma empresa com ações listadas na própria bolsa de valores sob o ticker B3SA3.
Ela é conhecida como a bolsa brasileira devido à falta de concorrentes no Brasil, diferentemente do que ocorre nos EUA, onde há várias bolsas de valores de diferentes tipos de ativos financeiros (Bolsa de Nova York, Nasdaq, Bolsa de Chicago, Nymex, etc.).
As principais atividades, produtos e serviços ofertados na B3 são:
- Negociação de Ações: permite que uma participação acionária da empresa listada na B3 seja comprada ou vendida.
- Títulos Públicos e Privados: facilita a negociação de diversos tipos de títulos, como debêntures, LCIs, LCAs, e outros instrumentos de dívida.
- Derivativos: oferece negociação de contratos futuros, opções, swaps e outros produtos derivados.
- Mercado de Balcão: inclui a negociação de ativos que não são negociados em mercados organizados, proporcionando maior flexibilidade para certos tipos de operações financeiras.
- Clearing e Liquidação: responsável pelo processo de compensação e liquidação das operações realizadas no mercado, garantindo segurança e eficiência.
- Infraestrutura para Emissão de Ativos: apoia empresas na emissão de ações e outros instrumentos financeiros, facilitando o acesso ao capital.
As intermediações de compra e venda de ativos financeiros na B3 são realizadas pelas corretoras, que são empresas reguladas pela própria B3 e órgãos reguladores como CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Banco Central do Brasil. É por meio das corretoras que os investidores pessoas físicas, profissionais do mercado financeiro em gestoras e Tesourarias acabam negociando os ativos financeiros como ações, títulos, commodities etc.
A história da B3: bolsa de valores no Brasil
A B3 é resultado da fusão entre BM&FBovespa e Cetip em 2017. A BM&F Bovespa era, anteriormente, uma empresa resultante da fusão da BM&F com a Bovespa em 2008.
A Cetip oferecia soluções e serviços financeiro no mercado de balcão organizado. Fundada em 1984 com ajuda do Banco Central do Brasil, a Cetip era responsável pela organização dos mercados de títulos de renda fixa, como debêntures. Além disso, desenvolveu o serviço de informações e soluções para o segmento de crédito ao consumo e garantias, como a automatização e agilização de processos relacionados ao financiamento de veículos.
A BM&F, fundada em 1985 e cuja origem foi a Bolsa de Mercadorias de São Paulo criada em 1917, atuava como um mercado organizado nas negociações de contratos futuros e opções de commodities, moedas, índices e juros. A BM&F se destacava pelo mercado organizado de derivativos de commodities agrícolas nas quais se tornaram carros-chefe da pauta de exportação brasileira, como café, soja, açúcar e milho, além do boi gordo.
A Bovespa foi a abreviação da Bolsa de Valores de São Paulo. Ela está na memória por meio de fotos históricas dos antigos pregões viva-voz, que ficaram ativos até 2005, substituídos pelo pregão eletrônico com o avanço tecnológico e da Internet.
Eram realizadas na Bovespa negociações de títulos mobiliários, como ações e alguns tipos de negócios. O nome do principal índice de ações do Brasil está atrelado à antiga abreviação da Bolsa de Valores de São Paulo: Ibovespa (junção de índice com Bovespa).
A origem da B3 está ligada com a trajetória e desenvolvimento da Cetip, BM&F e Bovespa. Ela remonta à chamada Bolsa Livre de São Paulo, fundada em 1890 e fechada no ano seguinte devido à crise do Encilhamento. Em 1895, ela foi reaberta como Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. Em 1934, a bolsa passa a ser chamada de Bolsa Oficial de Valores de São Paulo até ser renomeada para Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 1967.
Mas, a origem da bolsa de valores no Brasil não foi em São Paulo. A primeira bolsa de valores do Brasil foi fundada em 1817 em Salvador (BA) com a Bolsa de Valores de Salvador. Três anos depois, em 1820, foi fundada a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), a mais importante do Brasil até meados da década de 1970, quando começou a perder espaço e importância para a Bovespa após um crash especulativo em 1971.
Durante a década de 1960, cada estado brasileiro tinha uma bolsa de valores vinculadas às respectivas Secretarias estaduais de Finanças. No ano 2000, houve um processo de centralização das 9 bolsas de valores ativas existentes no Brasil, entre as duas principais da época (Bovespa e BVRJ) e outras 7 bolsas regionais, que eram:
- Bolsa de Minas, Espírito Santo e Brasília;
- Bolsa do Extremo Sul;
- Bolsa de Santos;
- Bolsa da Bahia, Sergipe e Alagoas;
- Bolsa de Pernambuco e da Paraíba;
- Bolsa do Paraná; e a
- Bolsa Regional.
O que significa B3
B3 é uma sigla que refere a Brasil, Bolsa, Balcão. Essa abreviação reflete as principais áreas de atuação da empresa:
- Brasil: representa o mercado nacional.
- Bolsa: onde são negociadas ações e outros ativos.
- Balcão: mercado de balcão para títulos de dívida e derivativos.
Principais ações da B3
São negociadas aproximadamente 430 ações de empresas listadas na B3 até julho de 2024, cobrindo uma ampla gama de setores da economia brasileira.
As principais ações negociadas na B3, de acordo com critérios de liquidez e relevância de mercado, são:
- Petrobras (PETR3, PETR4): empresa estatal de energia com atuação em vários segmentos do segmento de óleo e gás, com atuação significativa na exploração e produção de petróleo e gás natural.
- Vale (VALE3): mineradora que detém a liderança mundial na produção de minério de ferro e níquel. As operações da Vale são fundamentais para a economia brasileira.
- Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4): fundado em 1924, é um dos maiores bancos da América Latina, com forte presença no mercado de varejo e atacado.
- Bradesco (BBDC3, BBDC4): outro gigante do setor bancário, oferecendo uma ampla gama de serviços financeiros.
- Magazine Luiza (MGLU3): varejista cujas ações já foram queridinha da maioria dos investidores do Brasil. Com destaque de décadas no varejo físico, especialmente no interior de São Paulo, tem crescido recentemente no e-commerce.
- Ambev (ABEV3): subsidiária da Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo de propriedade da 3G, gestora dos bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. A Ambev é a maior produtora de cervejas e refrigerantes da América Latina.
- Banco do Brasil (BBAS3): banco estatal que é um dos principais do setor no Brasil. É o principal financiador do agronegócio brasileiro.
- B3 (B3SA3): ações da empresa proprietária da bolsa de valores brasileira, oferecendo serviços de infraestrutura para o mercado financeiro local.
- Santander Brasil (SANB3, SANB4, SANB11): um dos principais bancos no Brasil, é parte do Grupo Santander, um dos maiores bancos do mundo.
- WEG (WEGE3): empresa brasileira com sede em Santa Catarina (SC). É líder na fabricação de equipamentos elétricos, motores e soluções industriais.
Principais ETFs da B3
Um ETF (Exchange Traded Fund) é um tipo de fundo de investimento que replica o desempenho de um índice, de uma cesta de ativos ou de uma estratégia de investimento. Esses ETFs permitem que os investidores tenham exposição a diferentes segmentos do mercado de maneira diversificada e com menor custo
Na B3, são negociados em julho de 2024 86 ETFs (Exchange Traded Funds). O primeiro ETF negociado na B3 foi o PIBB11, que replica o índice IBrX 50 e é administrado pela Itaú Asset Management sob a marca It Now.
Nestes 20 anos, os ETFs na B3 replicam índices de ações, de renda fixa, do setor imobiliário, de commodities, de opções e de até criptomoedas. Além disso, o investidor tem à disposição 249 BDRs de ETFs listados na B3, que são certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil sob lastro de um ETF internacional.
Alguns dos principais ETFs negociados na B3 são:
Principais Índices da B3
Um índice de uma bolsa de valores é uma medida estatística que reflete a variação e o desempenho de um grupo específico de ações ou outros ativos financeiros listados na bolsa. Os índices são utilizados para acompanhar o desempenho do mercado ou de segmentos específicos dele ao longo do tempo.
A B3 possui 45 índices, cada um com uma metodologia específica para medir o desempenho de diferentes segmentos do mercado financeiro. Os índices da B3 são divididos em 5 modalidades:
- Índices Amplos
- Índices de Governança
- Índices de Segmentos e Setoriais
- Índices de Sustentabilidade
- Índices em parceria com a S&P Dow Jones
Os principais índices da B3 são:
- Ibovespa (IBOV): é o principal índice da B3, que indica o desempenho das ações mais negociadas e representativas do mercado. O Ibovespa é o principal índice de ações do Brasil.
- IBrX-100 (IBRX): é o índice que mede o desempenho das 100 ações mais negociadas da B3.
- IFIX: é o índice que acompanha o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários (FIIs) negociados na B3.
- Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): índice composto por ações de empresas comprometidas com boas práticas ambientais, sociais e de governança (reunidas na sigla em inglês ESG).
- Índice de Consumo (ICON): índice que acompanha o desempenho médio das ações de empresas inseridas em setores de consumo cíclico, que são influenciados pelo ciclo econômico, e nos setores de consumo não-cíclico, cujo desempenho não está diretamente relacionado com o ciclo econômico.
- Índice Small Cap (SMLL): é o índice que avalia o desempenho de uma carteira composta por ações de empresas de menor capitalização e não estão inseridas na composição do Ibovespa.
- Índice Brasil Amplo (IBRA): índice criado para mensurar o desempenho das ações mais representativas e negociadas na B3. Diferentemente do Ibovespa, é composta por mais ações e fornece uma visão abrangente das ações de uma maior variedade de empresas de diferentes setores e tamanhos.
Principais BDRs da B3
Na B3, são negociados 824 BDRs (Brazilian Depositary Receipts), dos quais 10 são patrocinados e 814 não-patrocinados. Os BDRs são certificados que representam ações de empresas estrangeiras, permitindo que investidores brasileiros tenham exposição a esses ativos sem a necessidade de investir diretamente em bolsas internacionais.
Os BDRs são divididos em dois:
- BDRs Patrocinados: são valores mobiliários emitidos no Brasil, que são lastreados em ativos emitidos no exterior. Neste caso, a companhia emissora dos ativos no exterior contrata no Brasil uma instituição depositária que será responsável por emitir os BDRs. Esses BDRs são chamados de Patrocinados porque a empresa emissora dos valores mobiliários no exterior patrocina a emissão dos BDRs.
- BDRs Não-Patrocinados: a emissão dos BDRs pela instituição depositária no Brasil não possui necessária o envolvimento da companhia estrangeira proprietária dos ativos lastreados no exterior.
Os principais BDRs negociados na B3 são:
- Apple (AAPL34): é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, conhecida por produtos como iPhone, iPad e Mac.
- Amazon (AMZO34): gigante do comércio eletrônico e serviços de computação em nuvem.
- Microsoft (MSFT34): empresa de tecnologia líder em software, serviços de nuvem e soluções de negócios.
- Alphabet (GOGL34): controladora do Google, maior motor de busca na Internet e um dos principais players em publicidade online.
- Tesla (TSLA34): pioneira na produção de veículos elétricos e soluções de energia sustentável.
- Meta Platforms (M1TA34): maior rede social do mundo, com várias plataformas como Instagram e WhatsApp.
- Netflix (NFLX34): líder global em streaming de vídeos e produção de conteúdo original.
- Berkshire Hathaway (BERK34): conglomerado de investimentos liderado pelo bilionário Warren Buffett.
- Johnson & Johnson (JNJB34): multinacional de produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e bens de consumo.
- Nvidia (NVDC34): líder em desenvolvimento de unidades de processamento gráfico (GPUs) responsáveis para a implementação de soluções em inteligência artificial.
Horário de Funcionamento da B3
A B3 tem horários específicos para as negociações de diferentes ativos. Estes horários são divididos em diferentes fases, cada uma com sua função específica. Abaixo estão os horários de negociação padrão para a B3:
1. Ações, ETFs, Fundos Imobiliários, Fundos de Investimentos e outros ativos de renda variável
- Pré-abertura (9h45 às 10h00): período em que os investidores podem registrar suas ordens, mas as negociações não são executadas. Ajuda a formar o preço de abertura.
- Pregão Regular (10h00 às 17h00): horário em que as negociações de ações e outros ativos de renda variável são realizadas.
- After-Market (17h30 às 18h00): período adicional de negociação, com algumas restrições em relação ao volume e preço.
2. Derivativos
- Futuros e Opções sobre Índices e Ações (9h00 às 18h00): negociações de contratos futuros e opções relacionadas a índices e ações.
- Commodities (9h00 às 18h00): negociações de contratos futuros e opções sobre commodities, como café, milho, soja, entre outros.
3. Renda Fixa e Títulos Públicos
- Títulos Públicos (9h00 às 18h00): período de negociação dos títulos públicos, entre os quais oferecidos pelo Tesouro Direto.
- Títulos Privados 10h00 às 16h00: negociações de debêntures, CRIs, CRAs e outros títulos de renda fixa privados.
Durante o horário de verão, os horários de funcionamento da B3 podem ser ajustados. É importante verificar as atualizações da B3 para se certificar dos horários vigentes.
Em alguns feriados ou eventos específicos, a B3 pode alterar ou suspender os horários de negociação. Essas alterações são comunicadas previamente pela bolsa.
Localização da B3
A B3 fica na cidade de São Paulo, que é o principal centro financeiro do Brasil e um dos mais importantes da América Latina. A B3 está localizada na Rua XV de Novembro, 275, no centro histórico de São Paulo.
A B3 está situada na área denominada de “Pátio do Colégio” em São Paulo, local considerado de fundação da cidade de São Paulo. Embora a maioria das sedes das principais empresas financeiras do Brasil estejam atualmente na região da Faria Lima, a B3 está localizada na região onde reunia as principais instituições financeiras durante boa parte do século XX na cidade de São Paulo.
Propriedade da B3
A B3 é uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na própria bolsa sob o ticker B3SA3. O Conselho de Administração é presidido por Antônio Carlos Quintella, enquanto a direção da empresa está sob o comando do CEO Gilson Finkelsztain.
A propriedade é dividida entre diversos acionistas, incluindo investidores institucionais e individuais. 72,4% de suas ações estão distribuídas pelo mercado, enquanto 11,1% estão sob a posse de Capital Research Global Investors, 5,5% pela Baillie Gifford e pela T.Rowe Price cada uma, e 5% para fundos geridos pela Black Rock.
Fiscalização da B3
A regulamentação da B3 é um esforço conjunto de várias entidades governamentais e órgãos reguladores, principalmente a CVM e o Banco Central do Brasil. O objetivo é garantir um mercado financeiro seguro, transparente e eficiente.
Como Funciona a B3
A B3 opera com uma infraestrutura de mercado integrada, proporcionando um ambiente seguro e transparente para a negociação de uma ampla gama de ativos financeiros. A seguir, estão descritos os principais aspectos do funcionamento da B3:
1. Negociação de Ativos: a B3 facilita a compra e a venda de:
- Ações
- ETFs
- Títulos de Renda Fixa
- BDRs
- Derivativos: incluem contratos futuros, opções e swaps sobre diversos ativos, como ações, índices, moedas, juros e commodities.
2. Sistemas de Negociação
- Plataformas Eletrônicas: as negociações são realizadas em plataformas eletrônicas sofisticadas, como o PUMA Trading System, que oferecem alta velocidade e eficiência nas transações.
- Home Broker: Ferramenta que permite aos investidores individuais acessarem diretamente o mercado através de suas corretoras, enviando ordens de compra e venda online.
3. Clearing: a B3 opera câmaras de compensação que garantem a liquidação das transações, mitigando riscos de contraparte. As principais câmaras são a BM&FBOVESPA Clearinghouse e a CETIP Clearing.
4. Liquidação Financeira: envolve a transferência de recursos financeiros entre as partes envolvidas na transação, garantindo que o comprador receba os ativos e o vendedor receba o pagamento.
5. Custódia: a B3 oferece serviços de custódia como central depositária para ativos financeiros, registrando e protegendo os títulos dos investidores.
6. Listagem de Empresas: a B3 oferece serviços para empresas que desejam abrir seu capital (IPO) e listar suas ações na bolsa.
7. Market Data: fornece dados de mercado em tempo real, análises e informações financeiras para investidores e participantes do mercado.
8. Educação Financeira: programas e cursos voltados para a educação dos investidores, promovendo um melhor entendimento do mercado financeiro.
Concorrentes da B3
Embora a B3 seja a única bolsa de valores no Brasil, ela deve ter uma nova concorrente em breve. A cidade do Rio de Janeiro aprovou diminuição de impostos para a instalação de uma nova bolsa de valores na cidade, que vai ser operada pela ATG, de propriedade do braço de gestão de ativos do fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala Capital.
O projeto da ATG é oferecer negociações das mesmas ações disponíveis na B3 pela nova bolsa, como os papéis da Vale e da Petrobras, além de operações nos mercados de derivativos e de câmbio. A operação da nova bolsa do Rio de Janeiro, ainda sem local definido na cidade, é prevista para o 2º semestre de 2025.
A B3 enfrenta, além disso, a concorrência indireta de outras plataformas de negociação globais, como a NASDAQ e a NYSE, especialmente no mercado de BDRs e investimentos internacionais.
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